CNN
18/11/2021 11h00
Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e fatores econômicos favoráveis, as construtoras brasileiras contrataram 24 mil funcionários apenas em setembro, em uma sequência de nove meses consecutivos de abertura de vagas.
Um levantamento feito pela CNN com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostra saldo de 285,5 mil novos postos de trabalho em 2021. Atualmente, o setor é responsável pelo emprego de 2,5 milhões de brasileiros.
José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) diz que os resultados podem ser ainda melhores até o final do ano.
Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e fatores econômicos favoráveis, as construtoras brasileiras contrataram 24 mil funcionários apenas em setembro, em uma sequência de nove meses consecutivos de abertura de vagas.
Um levantamento feito pela CNN com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostra saldo de 285,5 mil novos postos de trabalho em 2021. Atualmente, o setor é responsável pelo emprego de 2,5 milhões de brasileiros.
José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) diz que os resultados podem ser ainda melhores até o final do ano.
“Deveremos contratar em torno de 350 a 400 mil novos trabalhadores com carteira assinada. Esse é um excelente ano sem dúvida nenhuma, mas para vocês terem uma ideia, nós precisaríamos oito anos nesse ritmo de crescimento para chegarmos ao ponto que a gente já foi, há um tempo atrás. Mas para que isso aconteça, precisa de uma série de fatores. E hoje nos preocupa muito o acréscimo de custo dos materiais e também a taxa de juros”, alerta.
Crescimento em cadeia – Os impactos da construção civil alavancada se espalham pelo setor. Com 49,2 milhões de toneladas vendidas, a comercialização de cimento cresceu 9,7% em 2021 nos cálculos da ABCP. A comercialização de tijolos disparou 30% e a de aço bruto subiu 20% batendo 27 milhões de toneladas.
Pra quem aluga máquinas e equipamentos para o setor, os resultados também são positivos. Gerente geral da unidade fluminense da Trimark, locadora de empilhadeiras e outros equipamentos para obras, Maurício Amaral, conta que a ocupação está próxima de 70% nas mais de 2 mil máquinas que dispõe a empresa.
“A gente trabalha com uma frota muito diversificada de equipamentos, plataformas aéreas, manipuladores, Linha Amarela para construção civil como retroescavadeiras, rolos compactadores, escavadeiras hidráulicas, e é justamente essse mercado que mais está sentindo esse ‘boom’ atual. Está tendo uma guinada na locação dessas máquinas”, disse.
19 de novembro 2024
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