Energia
Petro Notícias
26/11/2013 12h50
A Eletronuclear está correndo contra o tempo para concluir o quanto antes a construção de Angra 3 e acaba de aprovar a documentação de habilitação preliminar dos consórcios UNA 3 formado por Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e UTC e ANGRA 3 formado por EBE, Techint e Queiroz Galvão para a concorrência à montagem eletromecânica da usina. Os dois grupos foram habilitados e a estatal pediu inclusive que eles abram mão do prazo de recursos previsto em lei, informando a decisão o mais rápido possível, para que o certame possa ser agilizado. As propostas também foram entregues pelas empresas e o resultado deve ser divulgado pela Eletronuclear ainda esta semana.
A montagem eletromecânica é dividida em dois pacotes, cujo valor
...A Eletronuclear está correndo contra o tempo para concluir o quanto antes a construção de Angra 3 e acaba de aprovar a documentação de habilitação preliminar dos consórcios UNA 3 formado por Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e UTC e ANGRA 3 formado por EBE, Techint e Queiroz Galvão para a concorrência à montagem eletromecânica da usina. Os dois grupos foram habilitados e a estatal pediu inclusive que eles abram mão do prazo de recursos previsto em lei, informando a decisão o mais rápido possível, para que o certame possa ser agilizado. As propostas também foram entregues pelas empresas e o resultado deve ser divulgado pela Eletronuclear ainda esta semana.
A montagem eletromecânica é dividida em dois pacotes, cujo valor somado é estimado em cerca de R$ 2,98 bilhões, a partir da base de preços de janeiro de 2013. O primeiro deles, nuclear, envolverá cerca de R$ 1,31 bilhão, e o segundo, não nuclear, tem valor previsto de R$ 1,67 bilhão.
A usina passou por diversos problemas ao longo dos últimos anos, com uma série de recursos impetrados por concorrentes inabilitados para as licitações, questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU) e modificações no projeto, que passou recentemente de analógico para digital.
Na primeira semana de novembro foi assinado o contrato da Eletronuclear com a Areva, para o fornecimento de serviços, componentes e do sistema digital de instrumentação e controle, que foi responsável pelo mais recente adiamento do cronograma de conclusão da usina, que agora está prevista para maio de 2018. A empresa francesa receberá cerca de R$ 3,87 bilhões (€ 1,25 bilhão) pelos serviços.
A usina nuclear Angra 3 fará parte da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), em Angra dos Reis, e terá capacidade para gerar 1.405 MW. O orçamento total de construção da usina é estimado em R$ 13,93 bilhões, com base nos números de dezembro de 2012. No mercado, acredita-se que o contrato com a Areva vai aumentar esse valor, mas a Eletronuclear afirma que não. No entanto, a empresa afirma que no fim do ano fará uma reavaliação orçamentária do projeto.
A Central Nuclear já conta com as usinas Angra 1, com potência de 640 MW, e Angra 2, de 1.350 MW, que somadas geram o equivalente a um terço do consumo de energia elétrica do estado do Rio de Janeiro e representam 3% da geração nacional. A primeira foi inaugurada em 1985 e a segunda, em 2001.
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