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Congresso Aço Brasil 2022 avalia os impactos nas cadeias globais

Especialista da Gerdau apontou tendência de regionalização da produção

Assessoria de imprensa

24/08/2022 09h01


O 1º painel do Congresso Aço Brasil 2022 teve como tema “A Nova Ordem Econômica Mundial: Impactos nas Cadeias Globais”, com moderação de André B. Gerdau Johannpeter, conselheiro do Instituto Aço Brasil e vice-presidente executivo do Conselho de Administração da Gerdau.

Para dar início ao painel, Johannpeter contextualizou a realidade da indústria do aço. “Há uma migração de um mundo antes globalizado para uma regionalização, onde muitas indústrias precisam lidar com o custo da produtividade”, disse.

“Com os anos, nós passamos de um mundo onde sobrava tudo, para um com limitações, como a segurança alimentar, segurança energética e segurança tecnológica. O Brasil tem tudo isso. O grande desafio é a redução dos custos”.

Em sua colocação, Edwin Basson, diretor geral do World Steel Association, citou a mudança da filosofia de globalização para regionalização, sendo o aço o responsável pelo elo entre as economias de todo o mundo.

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O 1º painel do Congresso Aço Brasil 2022 teve como tema “A Nova Ordem Econômica Mundial: Impactos nas Cadeias Globais”, com moderação de André B. Gerdau Johannpeter, conselheiro do Instituto Aço Brasil e vice-presidente executivo do Conselho de Administração da Gerdau.

Para dar início ao painel, Johannpeter contextualizou a realidade da indústria do aço. “Há uma migração de um mundo antes globalizado para uma regionalização, onde muitas indústrias precisam lidar com o custo da produtividade”, disse.

“Com os anos, nós passamos de um mundo onde sobrava tudo, para um com limitações, como a segurança alimentar, segurança energética e segurança tecnológica. O Brasil tem tudo isso. O grande desafio é a redução dos custos”.

Em sua colocação, Edwin Basson, diretor geral do World Steel Association, citou a mudança da filosofia de globalização para regionalização, sendo o aço o responsável pelo elo entre as economias de todo o mundo.

“Cerca de um terço do que é produzido em um país é exportado para outro. Temos que garantir que essa força de regionalização não se rompa. Como indústria do aço, podemos ganhar com essa mudança de foco para o regional”, ressaltou.

“É o aço como impulsionador da atividade econômica”, ele afirmou, explicando que o caminho passa pela capacitação de colaboradores e desenvolvimento de novos sistemas.

Stephen Dover, estrategista chefe de mercado e head do Franklin Templeton Investment Institute pontuou que desafios demográficos se somam a questões macroeconômicas, quando se analisam as preocupações dos governantes dos países para os próximos dez anos.

“As políticas voltadas aos idosos ou filho único, a onda tecnológica e como a tecnologia é usada para aumentar a produtividade são os pontos que nos darão mais respostas”, comentou.

“As dívidas também são preocupantes, principalmente em época de Covid, quando boa parte dos governos aumentaram impostos. No caso do Brasil, muito tem sido feito, no sentido de aumento de eficiência, e é isso que muitos países precisam fazer”, completou.

Representando a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite reforçou a 9ª posição do Brasil em termos de produção de aço.

“A competitividade dos nossos produtos tem melhorado significativamente nos últimos anos”, frisou.

“Contudo, no Brasil, apenas a classe mais alta tem acesso a veículos novos. A população de forma geral opta por veículos com mais de 10 anos de uso, e isso significa um problema grave em termos de emissão de carbono”, disse ele.

Já Erik Hedborg, analista da CRU (matérias-primas e insumos), afirmou que as expectativas do passado sobre a indústria, para o momento atual, tiveram de ser profundamente revistas, considerando o impacto dos episódios que ocorreram nos últimos dois anos.

“Estamos em tempos de recuperação. Espero que as cadeias globais se estabilizem”, afirmou.

O Congresso Aço Brasil prossegue até hoje (24), no Hotel Unique, em São Paulo.

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