Assessoria de Imprensa
20/09/2024 12h56 | Atualizada em 25/09/2024 13h27
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da Construção chegou a 53,3 pontos em setembro.
De acordo com a Sondagem Indústria da Construção, divulgado nesta sexta-feira (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o indicador que mede o otimismo dos industriais do setor subiu dois pontos em relação ao mês de agosto – quando registrava 51,3 pontos – e, com isso, está mais próximo da média histórica, de 53,8 pontos.
Todos os componentes que formam o ICEI da Construção aumentaram em setembro. O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Aze
...O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da Construção chegou a 53,3 pontos em setembro.
De acordo com a Sondagem Indústria da Construção, divulgado nesta sexta-feira (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o indicador que mede o otimismo dos industriais do setor subiu dois pontos em relação ao mês de agosto – quando registrava 51,3 pontos – e, com isso, está mais próximo da média histórica, de 53,8 pontos.
Todos os componentes que formam o ICEI da Construção aumentaram em setembro. O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que a avaliação dos empresários sobre o momento e o futuro da economia está menos negativa, sendo o fator que mais influenciou a alta do índice.
“A confiança dos empresários da construção aumentou e se afastou da linha divisória de 50 pontos, mostrando uma confiança cada vez mais disseminada, muito por conta da avaliação da economia brasileira. Isso é bastante importante, porque é essa avaliação que vem segurando a confiança dos empresários da construção, de forma geral”, avalia.
O ICEI da Construção é composto por dois subíndices: o de Condições Atuais e o de Expectativas. O primeiro subiu de 47,4 pontos para 48,8 pontos em setembro, portanto, permanecendo abaixo da linha divisória de 50 pontos. Isso significa que os empresários ainda acreditam que o cenário de momento é pior do que há seis meses.
Apesar de ter melhorado, a avaliação sobre o presente da economia brasileira – agora em 43,8 pontos – continua freando o Índice de Condições Atuais, uma vez que a percepção sobre o presente das empresas é positiva – está em 51,3 pontos.
Já o de Índice de Expectativas subiu 2,2 pontos, para 55,5 pontos, de acordo com a CNI. A perspectiva dos empresários quanto ao desempenho das próprias empresas para os próximos seis meses está em 58,9 pontos, enquanto para a economia brasileira segue negativa (48,7 pontos), apesar da alta registrada em setembro.
No recorte por setor, a confiança cresceu entre os empresários de Construção de Edifícios e de Obras de Infraestrutura, mas diminuiu entre os que empreendem no segmento de Serviços Especializados.
Atividade e emprego – Em agosto, o índice que mede o nível de atividade da indústria da construção ficou em 49,7 pontos. Houve queda na comparação com o mês de julho, mas o indicador permanece próximo à linha dos 50 pontos, o que significa relativa estabilidade, afirma a CNI. Entre os segmentos, o de Obras de Infraestrutura registrou alta no nível de atividade, mas os de Construção de Edifícios e de Serviços Especializados registraram recuo.
A pesquisa revela que o índice de evolução do número de empregados se estabilizou, na comparação com o mês anterior, em 50,1 pontos. Mais uma vez, o segmento de Obras de Infraestrutura se destacou positivamente. Já o de Serviços Especializados mostrou relativa estabilidade, enquanto o de Construção de Edifícios registrou queda no número de trabalhadores.
Embora os índices que medem o nível de atividade e de emprego na indústria da construção tenham se estabilizado em agosto, ambos estão em patamar muito acima do comum para o mês. Marcelo Azevedo comenta o que vem contribuindo para o bom desempenho do segmento.
“A construção vem tendo resultados positivos por conta de mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida, que impulsionaram as vendas e o lançamento de unidades residenciais. Há também um crescimento de obras de infraestrutura. Há também a questão da taxa de juros. Apesar do recente aumento, a Selic ainda está menor do que no ano passado e esses efeitos defasados positivos continuam impulsionando o setor da construção”, analisa.
Utilização da Capacidade Operacional – A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) cresceu um ponto percentual na passagem de julho para agosto, chegando aos 68% – mesmo patamar verificado nos meses de agosto de 2022 e 2023. A UCO nada mais é do que uma avaliação dos empresários do quanto de funcionários, máquinas e equipamentos foram utilizados no mês, em relação ao total disponível.
Em setembro, os empresários da construção demonstraram expectativas positivas para todas as variáveis pesquisadas, em especial para aquelas ligadas à produção do setor, como nível de atividade e novos empreendimentos e serviços. A expectativa de compra de matérias-primas registrou leve alta, ao passo em que a do número de empregados não mudou.
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