Assessoria de Imprensa
29/05/2023 08h54 | Atualizada em 31/05/2023 13h50
O Índice de Confiança da Construção (ICST) do FGV IBRE caiu 1,4 ponto em maio, para 94 pontos, menor nível desde janeiro deste ano (93,6 pontos).
Em médias móveis trimestrais, o índice ficou estável ao variar 0,1 ponto. “A confiança da construção voltou a oscilar para baixo como resultado da deterioração das expectativas e da avaliação da situação corrente”, observou Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção do FGV IBRE.
Segundo ela, o movimento foi generalizado, atingindo todos os segmentos, mas se mostrou mais intenso entre as empresas de Infraestrutura, que reportaram piora na carteira de contratos.
“Desde outubro do ano passado, a confiança tem oscilado entre altos e baixos sem conseguir recuperar o pico alcançado naquele mês”, continuou.
Um destaque importante foi a melhora do indicador de atividade, que vinha mostrando desaceleração e alcançou o melhor patamar no ano.
“Por outro lado, o acesso ao crédito
...O Índice de Confiança da Construção (ICST) do FGV IBRE caiu 1,4 ponto em maio, para 94 pontos, menor nível desde janeiro deste ano (93,6 pontos).
Em médias móveis trimestrais, o índice ficou estável ao variar 0,1 ponto. “A confiança da construção voltou a oscilar para baixo como resultado da deterioração das expectativas e da avaliação da situação corrente”, observou Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção do FGV IBRE.
Segundo ela, o movimento foi generalizado, atingindo todos os segmentos, mas se mostrou mais intenso entre as empresas de Infraestrutura, que reportaram piora na carteira de contratos.
“Desde outubro do ano passado, a confiança tem oscilado entre altos e baixos sem conseguir recuperar o pico alcançado naquele mês”, continuou.
Um destaque importante foi a melhora do indicador de atividade, que vinha mostrando desaceleração e alcançou o melhor patamar no ano.
“Por outro lado, o acesso ao crédito teve a pior avaliação desde julho do ano passado, resultado de um cenário de mais restrição da oferta de financiamento”, acrescentou a coordenadora.
A queda do ICST em maio foi influenciada tanto pelo Índice de Situação Atual (ISA-CST) quanto pelo Índice de Expectativas (IE-CST). O ISA-CST caiu 1,8 ponto, para 92,5 pontos, mesmo patamar de maio do ano passado.
Os dois indicadores que compõem o ISA-CST também caíram: o indicador de situação atual dos negócios recuou -1,2 ponto, para 91,5 pontos, menor nível desde maio de 2022 (89,7 pts.).
Já o indicador de volume de carteira de contratos cedeu 2,3 pontos, para 93,6 pontos, menor nível desde fevereiro de 2022 (90).
Do lado das expectativas, o IE-CST recuou 1,1 ponto, para 95,6 pontos, influenciado principalmente pela queda de 1,4 ponto do indicador de tendência dos negócios, enquanto o indicador de demanda prevista cedeu 0,8 ponto, para 97,3 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção ficou estável ao variar 0,1 p.p., para 79,9%, o maior desde agosto de 2014 (80,4%).
Por sua vez, o NUCI de Mão de Obra permaneceu em 81%, enquanto o NUCI de Máquinas e Equipamentos avançou 0,9 p.p., para 76,8%.
No período, houve piora das expectativas em relação à demanda dos próximos meses tanto na comparação mensal com ajuste, quanto na interanual.
“Vale destacar que o cenário de taxas de juros elevadas e maiores dificuldades com o crédito contribuíram para o crescimento do pessimismo”, observou Castelo.
“O percentual de empresas que indicou que haverá crescimento nos próximos meses diminuiu, mas, ainda assim, supera o de queda, de 26,4% contra 9,3%”, concluiu.
17 de julho 2024
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