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Comissão vai discutir com ministros novo Código de Mineração

O novo código garante que as novas concessões de pesquisa e lavra serão reunidas em um só título, com prazo de 40 anos, mas renovável por novos períodos de 20 anos.

Agência Câmara

17/09/2013 14h54


A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável vai promover audiência pública com a ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann; o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na quinta-feira (26), para debater o novo Código de Mineração (Projetos de Lei 37/11 e 5807/13) e seus impactos socioambientais.

O PL 37/11 está apensado ao PL 5807/13, do Executivo, que tramita em regime de urgência e tranca a pauta de votações no Plenário.

Um dos autores da proposta de debate, deputado Ivan Valente (Psol-SP), destaca que importantes entidades da sociedade civil, inclusive inúmeros grupos ambientais, vêm se manifestando sobre a importância de u

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A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável vai promover audiência pública com a ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann; o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na quinta-feira (26), para debater o novo Código de Mineração (Projetos de Lei 37/11 e 5807/13) e seus impactos socioambientais.

O PL 37/11 está apensado ao PL 5807/13, do Executivo, que tramita em regime de urgência e tranca a pauta de votações no Plenário.

Um dos autores da proposta de debate, deputado Ivan Valente (Psol-SP), destaca que importantes entidades da sociedade civil, inclusive inúmeros grupos ambientais, vêm se manifestando sobre a importância de um debate na sociedade brasileira que trate das alterações que estão sendo propostas pelo novo Código de Mineração.

A deputada Janete Capiberibe (PSB-AP), que também pediu o debate, justificou que o assunto deve ser discutido porque é de grande abrangência e complexidade. “O tema não se limita apenas ao aspecto econômico como também social, ambiental, cultural, histórico e político, constata-se que esses aspectos devem ser discutidos até a exaustão”, declarou.

Novo Código

O novo código garante que as novas concessões de pesquisa e lavra serão reunidas em um só título, com prazo de 40 anos, mas renovável por novos períodos de 20 anos. Para renová-las, porém, o concessionário terá de provar um ritmo mínimo de exploração. O governo quer, assim, evitar a especulação.

Uma das principais alterações da proposta do Executivo é o aumento da alíquota da Contribuição Financeira sobre Exploração Mineral (Cfem), que é paga pelas empresas que atuam no setor a título de royalties pela exploração dos recursos.

Pelo novo texto, a alíquota máxima passará dos atuais 2% para 4%, incidindo sobre a renda bruta das empresas e não mais sobre o faturamento líquido. Segundo o Ministério de Minas e Energia, no entanto, os percentuais exatos das alíquotas de cada bem mineral serão definidos posteriormente por decreto.

Metais nobres

Uma outra novidade é a distribuição de royalties para metais nobres. Os municípios produtores ficarão com a maior fatia (65%). Os estados produtores ficarão com 23% e a União com 12%.

Os deputados Sarney Filho (PV-MA) e Zé Geraldo (PT-PA) também foram autores de pedido de audiência para tratar sobre o Código de Mineração.

 

 

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