Energia
Jornal De Fato.com
22/10/2012 08h50
A Iberdrola e a Neoenergia confirmaram o início da construção do complexo eólico Calango, de 150 megawatts (MW), no Rio Grande do Norte. As obras foram iniciadas na última quinta-feira (17).
O empreendimento é formado por cinco parques eólicos e está previsto para entrar em operação no fim de 2013. Com o início das obras, agora totalizam dez o número de parques eólicos que as duas companhias estão construindo em sociedade no Brasil. Além do complexo de Calango, as empresas estão implantando outras duas usinas no Rio Grande do Norte (48 MW) e um complexo em Caetité (BA), de 90 MW.
Através de nota, as empresas esclarecem que os empreendimentos em andamento venceram os leilões de energia de 2010. Os projetos já contam com fi
...A Iberdrola e a Neoenergia confirmaram o início da construção do complexo eólico Calango, de 150 megawatts (MW), no Rio Grande do Norte. As obras foram iniciadas na última quinta-feira (17).
O empreendimento é formado por cinco parques eólicos e está previsto para entrar em operação no fim de 2013. Com o início das obras, agora totalizam dez o número de parques eólicos que as duas companhias estão construindo em sociedade no Brasil. Além do complexo de Calango, as empresas estão implantando outras duas usinas no Rio Grande do Norte (48 MW) e um complexo em Caetité (BA), de 90 MW.
Através de nota, as empresas esclarecem que os empreendimentos em andamento venceram os leilões de energia de 2010. Os projetos já contam com financiamento de R$ 300 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Com mais este projeto, a Iberdrola e a Neoenergia passam a ter 10 parques eólicos em fase de construção no Brasil, os quais alcançarão uma capacidade de 288mw. As outras cinco instalações Mel 2 (20mw) e Arizona 1 (28mw), no estado do Rio Grande, e o complexo de Caetité (90mw), formado por três parques de 30 mw de potência já se encontram em um avançado estado de desenvolvimento. A potência destas 10 infraestruturas eólicas captará energia suficiente para fornecer eletricidade a cerca de 450 mil brasileiros e evitar a emissão de 510 mil toneladas anuais de CO2.
A fase de construção de todos estes parques propicia a criação de mais de 200 postos de trabalho, além dos profissionais que ficarão responsáveis pela operação e manutenção.
Crescimento do setor eólico promove capacitação de mão de obra
Em menos de duas décadas, os estados brasileiros ganharam dezenas de parques eólicos. Só no Rio Grande do Norte, há sete instalados. Outros 84 devem sair do papel até 2014, rendendo ao estado um investimento aproximado de R$ 11,2 bilhões. Sozinho, o RN detém 35% da capacidade instalada no país, o que equivale a 2,5 gigawatts (GW), segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado.
Para atender toda essa demanda, o Centro de Tecnologias do Gás (CTGás) ampliou as suas áreas de atuação, incluindo principalmente ações voltadas ao desenvolvimento das chamadas energias renováveis.
Para isso, desde 2009, o centro criado através de uma aliança entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e a Petrobras passou a se chamar CTGás-ER e vem atuando fortemente em iniciativas com foco na energia eólica.
Tanto é que grande parte das pessoas empregadas na construção do complexo Calango foram treinadas através do CTGás-ER, que conta com diversos laboratórios voltados à energia eólica e alguns deles não existem em nenhum outro Estado brasileiro, como é o caso do espaço destinado à calibração de anemômetros, que é um equipamento de medição de vento, cujos dados são utilizados em estudos para o desenvolvimento e monitoramento da produção de energia eólica. Essas informações também baseiam os projetos que são habilitados a participar dos leilões.
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