INVESTIMENTOS
Valor Econômico
31/10/2019 11h00 | Atualizada em 31/10/2019 14h48
Como resultado, a entidade considera que os problemas identificados nas estradas elevam em 28,5% o custo operacional do sistema de transporte rodoviário no país, conforme apontou os dados da 23ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias.
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) estima que são necessários R$ 38,6 bilhões para recuperar as rodovias brasileiras com ações de manutenção e reconstrução.
O estudo da confederação mostrou que a pavimentação deficiente aumenta o custo de manutenção dos veículos e o consumo de combustível, lubrificantes, pneus e frei
...Como resultado, a entidade considera que os problemas identificados nas estradas elevam em 28,5% o custo operacional do sistema de transporte rodoviário no país, conforme apontou os dados da 23ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias.
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) estima que são necessários R$ 38,6 bilhões para recuperar as rodovias brasileiras com ações de manutenção e reconstrução.
O estudo da confederação mostrou que a pavimentação deficiente aumenta o custo de manutenção dos veículos e o consumo de combustível, lubrificantes, pneus e freios, além de reduzir a segurança viária.
Apesar do acréscimo médio de custo no país atingir 28,5%, o percentual em rodovias com pavimento em péssimo estado de conservação chega a 91,5%.
No Norte, o aumento de custo por problemas nas estradas é de 38,4%. Nas demais regiões, os percentuais caem para 31% no Centro-Oeste, 28,6% no Sul, 27,3% no Nordeste e 23,5% no Sudeste.
“É urgente a necessidade de ampliar os recursos para as rodovias brasileiras e melhorar a aplicação do orçamento disponível”, afirmou o presidente da CNT, Vander Costa.
A pesquisa indicou que 59% dos trechos avaliados apresentam problemas em seu estado geral, com 34,6% em condição regular, 17,5% ruim e 6,9% péssima.
Sobre aspectos mais específicos das rodovias, os dados mostraram que houve piora na situação do pavimento (52,4% com problema), na sinalização (48,1%) e na geometria da via (76,3%).
No pavimento, 35% foi considerado regular, 13,7% ruim e 3,7% péssimo. Na sinalização, 26,1% foi apontado como regular, 11,6% ruim e 10,4% péssimo. Já em relação à geometria, o estudo indicou que 26,6% está em condição regular, 20,7% ruim e 29% péssimo.
Os pontos críticos identificados ao longo dos trechos pesquisados aumentaram 75,6%, passaram de 454 (2018) para 797 (2019).
Foram registrados como pontos críticos a queda de barreira, pontes caídas, erosão na pista, buraco grande. A CNT avalia que tais condições podem trazer graves riscos à segurança dos usuários, além de custos adicionais de operação.
De acordo com o levantamento, a piora do estado geral também atingiu as rodovias geridas pela iniciativa privada.
Em 2019, 25,3% da extensão desses trechos tiveram o estado geral classificado como regular, ruim ou péssimo, mas 74,7% da malha concedida foi avaliada como ótima ou boa.
A confederação destacou que, no ano passado, esses índices foram 18,1% para a avaliação negativa e 81,9% para positiva. A 23ª Pesquisa CNT de Rodovias demonstrou que todas as dez melhores ligações rodoviárias do país passam por São Paulo – todas administradas pela iniciativa privada.
A pesquisa da CNT avaliou as condições de toda a malha federal pavimentada e dos principais trechos estaduais, que alcançam a extensão de 108.863 quilômetros sob a gestão direta dos governos ou concedida à iniciativa privada.
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