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Clube de Engenharia defende hidrelétricas com grandes reservatórios

As usinas a fio d'água, como a de Belo Monte, são as que não possuem grandes reservatórios e por isso dependem das variações do fluxo dos rios

Agência Brasil

03/07/2013 11h03


O Clube de Engenharia e o Comitê Brasileiro de Barragens criticaram na terça-feira (2/7) a construção de usinas hidrelétricas sem reservatórios. Para o diretor do clube, Luiz Carneiro, "construir hidrelétricas a fio d'água é uma perda de energia muito grande, um gasto enorme para gerar menos energia". As usinas a fio d'água, como a de Belo Monte, são as que não possuem grandes reservatórios e por isso dependem das variações do fluxo dos rios.

Por não terem uma grande área alagada (reservatório), esse tipo de usina é considerada de menor impacto ambiental, o que é questionado pelo presidente do comitê, Erton Carvalho. "Com a aplicação inconsciente e exagerada das leis ambientais, dirigidas exclusivamente contra o uso dos reservató

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O Clube de Engenharia e o Comitê Brasileiro de Barragens criticaram na terça-feira (2/7) a construção de usinas hidrelétricas sem reservatórios. Para o diretor do clube, Luiz Carneiro, "construir hidrelétricas a fio d'água é uma perda de energia muito grande, um gasto enorme para gerar menos energia". As usinas a fio d'água, como a de Belo Monte, são as que não possuem grandes reservatórios e por isso dependem das variações do fluxo dos rios.

Por não terem uma grande área alagada (reservatório), esse tipo de usina é considerada de menor impacto ambiental, o que é questionado pelo presidente do comitê, Erton Carvalho. "Com a aplicação inconsciente e exagerada das leis ambientais, dirigidas exclusivamente contra o uso dos reservatórios em detrimento dos bens por eles gerados, acabamos priorizando, automaticamente, o uso de energias térmicas, usando combustíveis fósseis, impactando no clima e gerando gases do efeito estufa", argumenta. O tema foi debatido no seminário A Importância dos Reservatórios para a Maior Regularização de Vazões e Armazenamento de Energia, no auditório do clube.

Erton Carvalho disse que o comitê fará uma campanha para levantar a discussão na sociedade, pois a tendência, segundo ele, é o aumento do uso das térmicas. "Térmicas foram implementadas com o objetivo de cobrir somente as épocas de escassez de energia. Hoje, estão substituindo os reservatórios e foram usadas durante todo o período chuvoso deste ano".

Além disso, o presidente do comitê argumentou que "a energia gerada pelas usinas hidrelétricas custa, em média, R$ 85 o megawatt por hora. As térmicas geram de R$ 400 a R$ 600, dependendo do combustível".

 

 

 

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