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Célula a combustível com uso de etanol deve ser o caminho da eletrificação no Brasil

Durante o BW Talks, especialista explicou que tecnologia produz energia com liberação de água pelo escapamento

Assessoria de Imprensa

09/08/2021 11h00


A China está na vanguarda dos veículos elétricos no mundo, com algumas marcas ofertando diversos modelos de carros com essa tecnologia. Os países europeus, Japão e Estados Unidos também são destaques nessa área.

No caso do Brasil, segundo o jornalista Boris Feldman, uma proposta difundida é o uso do etanol em células a combustível a hidrogênio, produzindo energia para movimentação do carro e liberando água pelo escapamento.

“É um caminho interessante para a realidade de nosso país”, disse durante o BW Talks "Veículo Elétrico: Vai Pegar?", promovido pelo


A China está na vanguarda dos veículos elétricos no mundo, com algumas marcas ofertando diversos modelos de carros com essa tecnologia. Os países europeus, Japão e Estados Unidos também são destaques nessa área.

No caso do Brasil, segundo o jornalista Boris Feldman, uma proposta difundida é o uso do etanol em células a combustível a hidrogênio, produzindo energia para movimentação do carro e liberando água pelo escapamento.

“É um caminho interessante para a realidade de nosso país”, disse durante o BW Talks "Veículo Elétrico: Vai Pegar?", promovido pelo Movimento BW, iniciativa da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), no dia 5 de agosto.

De acordo com o produtor e apresentador do programa Auto Papo, existem montadoras brasileiras que estão realizando parcerias com universidades para o desenvolvimento de célula a combustível com etanol.

Ele ponderou sobre os benefícios trazidos pela produção da cana, como por exemplo, estar em locais onde antes havia áreas degradadas e distantes do bioma amazônico. “A Índia tem interesse em desenvolver um carro flex nos moldes feitos pelo Brasil”.

Uma das questões que precisam ser sanadas quanto ao veículo elétrico, explicou Feldman, é a autonomia, ou seja, a necessidade de uma infraestrutura básica com eletropostos e/ou locais para recarga de veículos, além do desenvolvimento de baterias ainda mais leves e com potências específicas.

Ele avaliou que diversos fatores influenciam na autonomia estimada pelos fabricantes, como a topografia irregular, o uso do ar-condicionado e de faróis, entre outros.

O recarregamento da bateria varia de acordo com a voltagem, podendo ser de 30 minutos para 80% da bateria em um eletroposto, e até 8 horas para a recarga completa em um domicílio.

Sobre a questão ambiental, Feldman ponderou que o veículo elétrico pode poluir menos, mas é importante olhar o ciclo completo, isto é, qual é o tipo de energia que vai abastecer o carro ou recarregar a bateria.

“O veículo em si pode não poluir, mas se a fonte energética for poluidora, o ponto de emissão estará apenas mudando de local e o planeta continuará sofrendo”, ressaltou.

Para Feldman, o desenvolvimento dos elétricos é um caminho sem volta, ainda mais com as montadoras incentivando essa rota. Além da questão ambiental, o motor elétrico tem uma eficiência entre 90% a 95%, enquanto o motor a combustão chega a 45%.

“É uma nova era e a indústria está se adaptando”, pontuou. Uma tendência trazida por ele foi que o veículo migrar de posse para uso, especialmente, pela nova geração que possui outro comportamento de consumo.

“Nos Estados Unidos, houve uma redução entre 30% a 40% de jovens em busca de habilitação”, exemplificou. “As alternativas são imensas para essa nova era do automóvel”, finalizou.

O BW Talks "Veículo Elétrico: Vai Pegar?" está disponível no site oficial do Movimento BW.

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