Energia
Diário do Nordeste
14/05/2013 15h09
Há 37 anos desde que entrou neste lucrativo mercado do petróleo, somente no ano passado, o estado começou a ter suas águas profundas exploradas, onde descobriu-se que há, sim, uma quantidade significativa (e ainda não revelada) de óleo. Até o momento, só existem dois poços perfurados em grandes profundidades marítimas, mas o patamar da atividade por aqui poderá vivenciar uma revolução em breve, e o maior passo para que isso ocorra será dado esta semana, quando será realizada a 11ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O esperado leilão traz a Bacia do Ceará como uma das áreas mais atrativas entre as ofertadas.
Entre terça e quarta-feira, 11 blocos em águas profundas nesta bacia
...Há 37 anos desde que entrou neste lucrativo mercado do petróleo, somente no ano passado, o estado começou a ter suas águas profundas exploradas, onde descobriu-se que há, sim, uma quantidade significativa (e ainda não revelada) de óleo. Até o momento, só existem dois poços perfurados em grandes profundidades marítimas, mas o patamar da atividade por aqui poderá vivenciar uma revolução em breve, e o maior passo para que isso ocorra será dado esta semana, quando será realizada a 11ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O esperado leilão traz a Bacia do Ceará como uma das áreas mais atrativas entre as ofertadas.
Entre terça e quarta-feira, 11 blocos em águas profundas nesta bacia serão ofertados a 64 empresas, nacionais e internacionais, habilitadas para o certame.
O número de concorrentes é recorde e, de acordo com a ANP, adianta o sucesso do leilão, ao anunciar o interesse das empresas pela rodada que, desta vez, traz o Nordeste como destaque. Além da Bacia do Ceará, o estado também estará contemplado com um bloco na parte marítima da Bacia Potiguar, que confronta com território cearense, segundo informou a assessoria de imprensa da agência.
Novo fôlego
A aquisição de novas áreas de exploração de petróleo no Ceará, todas em águas profundas, poderá dar um novo fôlego à atividade. Além de nunca ter alcançado posição expressiva na produção petrolífera brasileira, o estado ainda vem registrando queda nos volumes produzidos. Atualmente, de todo o óleo que é explorado no Brasil, apenas 0,4% é proveniente do território cearense.
"As expectativas são as melhores possíveis. A tecnologia de exploração em águas profundas veio tirar a bacia sedimentar do Ceará do ostracismo observado nos últimos 20 anos e iniciar um novo marco inserindo o Ceará, efetivamente, como um elo a mais na cadeia produtiva de petróleo", analisa o consultor na área de petróleo, Bruno Iughetti.
"Acreditamos que esses 11 Blocos, pelas perspectivas otimistas de novas descobertas, serão o destaque na 11ª Rodada de Licitações da ANP", complementa o especialista.
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