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CCEE lança 1ª certificação brasileira de hidrogênio renovável

Documento, ainda em versão inicial, foi criado para atender a demanda de projetos em fase piloto para fabricação do insumo no Brasil

Assessoria de Imprensa

12/12/2022 08h05 | Atualizada em 14/12/2022 14h53


A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) lançou a 1ª Certificação de Hidrogênio do mercado brasileiro, versão inicial de um documento que atestará a origem de produção do insumo a partir de fontes de baixa emissão de carbono.

O objetivo é atender a demanda de projetos piloto para fabricação do produto no Brasil.

Em cerimônia para apresentar a novidade, realizada no dia 7 de dezembro, Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE, e o economista Dolf Gelen, líder do programa Hidrogênio para o Desenvolvimento do Banco Mundial, celebraram este pri

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A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) lançou a 1ª Certificação de Hidrogênio do mercado brasileiro, versão inicial de um documento que atestará a origem de produção do insumo a partir de fontes de baixa emissão de carbono.

O objetivo é atender a demanda de projetos piloto para fabricação do produto no Brasil.

Em cerimônia para apresentar a novidade, realizada no dia 7 de dezembro, Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE, e o economista Dolf Gelen, líder do programa Hidrogênio para o Desenvolvimento do Banco Mundial, celebraram este primeiro passo na construção de um mercado global que deve ter o Brasil como protagonista.

“Nosso papel será garantir os atributos de sustentabilidade do hidrogênio, assegurar o benefício ambiental do insumo e ampliar a confiança dos investidores na indústria brasileira. Temos condições de sermos líderes nesse setor e a certificação chega no momento certo para alavancar negócios”, disse Altieri.

Segundo o Banco Mundial, hoje são produzidas cerca de 600 milhões de toneladas de hidrogênio por ano no mundo, mas apenas 1% deste volume é considerado hidrogênio com baixa emissão de carbono.

A expectativa é de que pelo menos dois terços desse montante seja renovável no futuro. No Brasil, os projetos concentrados no Ceará devem ser peças-chave desse mercado.

A certificação da CCEE foi desenvolvida a partir de uma série de reuniões e workshops com mais de 200 representantes da cadeia produtiva. A versão lançada leva em consideração particularidades do país, como a relevância das hidrelétricas, e exigências do mercado europeu, considerando o continente como um dos potenciais clientes.

Neste primeiro momento o produto será certificado gratuitamente pela Câmara de Comercialização e o documento terá dois tipos de classificação, sendo uma para o insumo 100% renovável, fabricado a partir de energia eólica, solar ou de hidrelétricas, e outra para aqueles parcialmente renováveis, que contam com o complemento de alguma outra fonte, de empreendimentos termelétricos.

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