AECWeb
23/12/2022 08h05
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgou na semana passada que prevê crescimento de 2,5% para o setor da construção durante o ano de 2023.
A projeção considera o ritmo de três anos consecutivos de expansão do segmento acima da economia nacional, além do ciclo de negócios do mercado imobiliário em andamento e da demanda habitacional sólida, segundo o presidente da instituição, José Carlos Martins.
Ele avalia que, nos próximos anos, os investimentos no setor devem permear, em especial, a área de infraestrutura, e que, embora a perspectiva e os números seja
...A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgou na semana passada que prevê crescimento de 2,5% para o setor da construção durante o ano de 2023.
A projeção considera o ritmo de três anos consecutivos de expansão do segmento acima da economia nacional, além do ciclo de negócios do mercado imobiliário em andamento e da demanda habitacional sólida, segundo o presidente da instituição, José Carlos Martins.
Ele avalia que, nos próximos anos, os investimentos no setor devem permear, em especial, a área de infraestrutura, e que, embora a perspectiva e os números sejam positivos, o crescimento ainda continua 19,6% abaixo do que a atividade já apresentou.
Ao analisar o desempenho da construção neste ano e as perspectivas para 2023, Martins destacou a necessidade de aumentar a participação da construção civil no PIB nacional (que vem diminuindo nos últimos anos) para o país crescer de forma mais sustentada.
Para exemplificar essa performance, ele citou os dados de 2012, em que a construção representava 6,5% do PIB total no país, e de 2021, ano em que o percentual caiu para 3,3%. Segundo Martins, nos países desenvolvidos, essa participação é em torno de 7%.
“Essa é uma decisão estratégica. Para fazer com que o país cresça realmente, para que ele tenha desenvolvimento social e humano, é necessário investimento para gerar resultado futuro para as pessoas”, ele disse, ao explicar que o foco deve ser direcionado para quatro pontos: produtividade, competitividade, sustentabilidade e construção com desenvolvimento social.
“É prioritário que o nosso setor seja mais produtivo, que a competitividade setorial aumente e, para isso, é preciso o desenvolvimento tecnológico. Para ter desenvolvimento tecnológico, é preciso capacitar, inovar, incorporar muita tecnologia de gestão”, afirmou.
Retrospectiva – Ao realizar um levantamento dos dados relativos aos últimos dois anos, a CBIC afirmou que a construção civil cresceu 17,7% ante 8,2% da economia nacional. Considerando os últimos 12 meses até setembro desde ano, o crescimento foi de 8,8%.
Já no fechamento de 2022, o setor deverá registrar incremento de 7% em seu PIB, superando a projeção anterior de 6%.
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