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Caterpillar aposta ainda mais no agronegócio e reduz ociosidade na fábrica de Piracicaba

Em entrevista ao DCI, a gigante do setor de máquinas revela que vem aumentando os esforços para ampliar a venda de produtos que dão suporte ao produtor, inclusive os de pequeno porteno

DCI

04/05/2017 08h39 | Atualizada em 04/05/2017 13h13


A gigante global de máquinas de construção Caterpillar aposta ainda mais no agronegócio para reduzir a ociosidade em Piracicaba (SP). Além das linhas tradicionais de financiamento, a empresa agora está habilitada a vender pelo programa Mais Alimentos.

Em entrevista ao DCI, o presidente da Caterpillar no Brasil, Odair Renosto, afirmou que o uso de máquinas de construção no campo tem elevado consideravelmente a produtividade. "Muitas vezes, uma máquina pode fazer em algumas horas o trabalho de semanas", garante.

De acordo com o executivo, as máquinas da Caterpillar são mais utilizadas na preparação da atividade, como carregamento de grãos, transporte e distribuição de produtos, bem como limpeza da granja, por exemplo.

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A gigante global de máquinas de construção Caterpillar aposta ainda mais no agronegócio para reduzir a ociosidade em Piracicaba (SP). Além das linhas tradicionais de financiamento, a empresa agora está habilitada a vender pelo programa Mais Alimentos.

Em entrevista ao DCI, o presidente da Caterpillar no Brasil, Odair Renosto, afirmou que o uso de máquinas de construção no campo tem elevado consideravelmente a produtividade. "Muitas vezes, uma máquina pode fazer em algumas horas o trabalho de semanas", garante.

De acordo com o executivo, as máquinas da Caterpillar são mais utilizadas na preparação da atividade, como carregamento de grãos, transporte e distribuição de produtos, bem como limpeza da granja, por exemplo.

"O ganho de produtividade e rentabilidade é expressivo", informa. Segundo Renosto, dos 55 modelos produzidos na planta do interior paulista, cerca de metade pode atender ao agronegócio.

"Dois fatores devem elevar a utilização da capacidade, o aumento das exportações e o aquecimento dos negócios no segmento agrícola."

Segundo estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), 25% da produção de máquinas rodoviárias - incluindo o segmento de movimentação de terra, conhecido como linha amarela - é destinado ao agronegócio. "Temos elevado substancialmente as vendas para usinas que exportam cana-de-açúcar. Inclusive temos um modelo de carregadeira desenhado exclusivamente para esse tipo de atividade", destaca Renosto.

O presidente da companhia explica que os investimentos em mecanização no agronegócio ficaram represados diante da crise econômica. "Por muito tempo, o produtor estava investindo somente para atender à demanda corrente, sem pensar no aumento de oferta. Mas hoje o mercado está mais animado, principalmente porque devemos ter safra recorde."

Ele acrescenta ainda que a divisão de motores da Caterpillar, que fornece para terceiros, tem registrado aumento dos pedidos voltados ao agronegócio. "A atividade está bastante movimentada."

Financiamento

A indústria de bens de capital conta com um financiamento específico do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Finame. No campo, existe ainda a oferta do Finame Agrícola. "Nesta modalidade, o período de carência é maior, de até dois anos dependendo do produtor. Além disso, os juros são menores e as parcelas podem ser pagas de acordo com a safra", comenta o executivo.

Neste sentido, Renosto observa que o Finame Agrícola é mais vantajoso para os clientes da Caterpillar que querem adquirir produtos para usar no campo. "O segmento segue muito forte e por isso estamos otimistas", ressalta ele.

Além disso, a companhia obteve recentemente a possibilidade de vender máquinas com financiamento do governo federal para o pequeno produtor no âmbito do programa Mais Alimentos.

"Estamos com toda linha da Caterpillar disponível tanto para compra com o Finame Agrícola quanto o Mais Alimentos, que é totalmente voltado para o pequeno produtor", explica Renosto. "Adicionalmente, também ofertamos consórcio. O momento é bastante favorável", complementa o executivo.

A companhia informa também que levará à Agrishow, maior feira do País no setor agrícola (que acontece nesta semana em Ribeirão Preto, interior de São Paulo) soluções de financiamento do Banco Caterpillar. "O agronegócio não para de crescer e para vencer neste mercado é preciso ser competitivo", diz Renosto.

Mercado de construção

O mercado em que a Caterpillar atua, o de máquinas de construção, acumula queda de aproximadamente 50% nos últimos dois anos no Brasil.

Diante desse quadro, a Caterpillar vem apostando principalmente na exportação para reduzir a ociosidade na planta de Piracicaba. "Estamos crescendo especialmente nos embarques para a América Latina", conta Renosto.

A Caterpillar é considerada a maior fabricante de máquinas de construção do mundo e, no Brasil, a companhia afirma continuar na liderança do mercado total, apesar de não abrir participação.

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