Agência Brasília
02/07/2025 20h26 | Atualizada em 02/07/2025 20h31
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), assinou no dia 1º de julho um financiamento de R$ 100 milhões com o Banco do Brasil para reforçar o combate às perdas de água no DF, uma das exigências do Marco Legal do Saneamento.
“Nós vamos trocar 550 mil hidrômetros, e com isso pretendemos diminuir as perdas que existem e modernizar todo o sistema do Distrito Federal. Vamos continuar avançando cada vez mais”, anunciou o governador Ibaneis Rocha.
A redução de perdas é um dos fatores utilizados pela Adasa no cálculo da tarifa. Com maior eficiência opera
...O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), assinou no dia 1º de julho um financiamento de R$ 100 milhões com o Banco do Brasil para reforçar o combate às perdas de água no DF, uma das exigências do Marco Legal do Saneamento.
“Nós vamos trocar 550 mil hidrômetros, e com isso pretendemos diminuir as perdas que existem e modernizar todo o sistema do Distrito Federal. Vamos continuar avançando cada vez mais”, anunciou o governador Ibaneis Rocha.
A redução de perdas é um dos fatores utilizados pela Adasa no cálculo da tarifa. Com maior eficiência operacional, a Caesb vai poder reduzir os gastos com produção, transporte e tratamento. Isso ajuda a manter o sistema e evita custos que poderiam ser repassados ao consumidor.
A operação – O recurso será investido na substituição de mais de 550 mil hidrômetros ao longo de cinco anos.
A troca do equipamento é fundamental, pois hidrômetros antigos podem registrar consumo menor do que o real (a chamada submedição), mascarar desperdício e desestimular a economia de água.
A submedição pode esconder vazamentos internos, dificultar o controle do gasto e gerar prejuízo para a rede.
“O parque de hidrômetros de Brasília é bastante antigo e precisa ser totalmente renovado”, explica o presidente da Caesb, Luis Antonio Reis. “Nós já temos feito esse trabalho nos últimos anos, mas esse financiamento nos permitirá, nos próximos cinco anos, fazer a troca de 550 mil hidrômetros.”
O novo investimento permite economia de cerca de 500 litros de água por segundo – aproximadamente 15 milhões de metros cúbicos por ano, equivalente a cerca de seis mil piscinas olímpicas, o suficiente para abastecer cerca de 225 mil pessoas.
“Dá um volume parecido com o que é produzido na Estação de Tratamento de Água do Lago Norte. É como se a gente estivesse construindo uma nova estação de tratamento sem afetar a natureza, ou seja, diminuindo o volume que a gente gasta”, avalia o presidente da Caesb.
Esse trabalho de troca dos hidrômetros já vem sendo feito pela companhia. Entre 2023 e 2024, a substituição de mais de 150 mil deles permitiu recuperar aproximadamente 4 milhões de metros cúbicos de água por ano, o suficiente para abastecer cerca de 60 mil pessoas.
Também houve economia de energia elétrica — redução de mais de três milhões de quilowatts-hora, o que ajudou a evitar a emissão de gás carbônico na atmosfera.
Financiamento – O financiamento obtido junto ao Banco do Brasil ocorre por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Dos R$ 100 milhões, R$ 80 milhões serão financiados e R$ 20 milhões serão de contrapartida da companhia.
A Caesb pagará esse financiamento em 15 anos, com cinco anos de carência e dez anos para a amortização.
02 de julho 2025
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