Energia
O Globo
28/01/2010 09h33
RIO - O Brasil vai construir seu primeiro depósito intermediário para rejeitos de alta radioatividade até 2026. O projeto, de responsabilidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), foi uma das condições impostas pelo Ibama para liberar a licença ambiental prévia para Angra 3, em julho de 2008.
O diretor do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear da Cnen, Sérgio Filgueiras, diz que o projeto está em fase de concepção. Em seguida, será feito o mapeamento dos lugares mais adequados para abrigar o depósito. As obras devem ser iniciadas em 2019 ou 2020.
Hoje, o Brasil tem apenas depósitos intermediários para resíduos de baixa e média radioatividade (geralmente originários de clínicas e hospitais) e um de
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RIO - O Brasil vai construir seu primeiro depósito intermediário para rejeitos de alta radioatividade até 2026. O projeto, de responsabilidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), foi uma das condições impostas pelo Ibama para liberar a licença ambiental prévia para Angra 3, em julho de 2008.
O diretor do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear da Cnen, Sérgio Filgueiras, diz que o projeto está em fase de concepção. Em seguida, será feito o mapeamento dos lugares mais adequados para abrigar o depósito. As obras devem ser iniciadas em 2019 ou 2020.
Hoje, o Brasil tem apenas depósitos intermediários para resíduos de baixa e média radioatividade (geralmente originários de clínicas e hospitais) e um depósito definitivo para os resíduos do acidente ocorrido em 1987, em Goiânia, com o Césio-137.
- O objetivo dos depósitos intermediários é permitir que os rejeitos possam ser recuperados, para serem reutilizados na geração de energia - explica Filgueiras. - O problema é que isso tem um custo. O Brasil ainda não fez a sua escolha.
No resto do mundo são muitos os esforços para tentar reduzir o tempo de radiação dos rejeitos nucleares. França, EUA e Japão, que estão entre os países mais dependentes da energia nuclear, estão desenvolvendo uma tecnologia de reciclagem dos resíduos, que permitiria usá-los de novo nos reatores para produzir energia, reduzindo o tempo de sua radioatividade de milhares de anos para 250 anos. Após esse período, eles poderiam ser tratados como lixo comum. O protótipo mais próximo a entrar em operação é o do Japão, em 2015.
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