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Brasil será pioneiro na geração de energia eólica offshore na América Latina

Para a companhia os mercados emergentes, principalmente na América Latina, terão um papel fundamental no desenvolvimento do offshore global

Canal Energia

25/11/2021 11h00 | Atualizada em 25/11/2021 11h18


Para ajudar na descarbonização da eletricidade e contribuir para que as metas de redução de emissão de gases, firmadas durante o Acordo de Paris, sejam honradas, é necessário que os investimentos no mercado eólico global quadrupliquem. O dado é da Global Wind Energy Council trazido por Rodrigo Ugarte Ferreira, Head de Procurement da Vestas Latam, durante o painel “Competitividade da cadeia produtiva e novos modelos de negócio para a expansão do setor eólico”, no Brazil Windpower 2021, realizado entre os dias 10 e 12 de novembro.

No mesmo evento, Carsten Hallund Slot, Head of Market Development & News Market Entry – Global O

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Para ajudar na descarbonização da eletricidade e contribuir para que as metas de redução de emissão de gases, firmadas durante o Acordo de Paris, sejam honradas, é necessário que os investimentos no mercado eólico global quadrupliquem. O dado é da Global Wind Energy Council trazido por Rodrigo Ugarte Ferreira, Head de Procurement da Vestas Latam, durante o painel “Competitividade da cadeia produtiva e novos modelos de negócio para a expansão do setor eólico”, no Brazil Windpower 2021, realizado entre os dias 10 e 12 de novembro.

No mesmo evento, Carsten Hallund Slot, Head of Market Development & News Market Entry – Global Offshore da Vestas, durante o painel “Offshore: cenário e desafios”, ressaltou que a tecnologia offshore é um desafio global e o Brasil possui toda a pujança necessária para acompanhar o movimento internacional.

De acordo com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, estimativas apontam que, a partir de 2022, será possível incluir a contratação de parques eólicos offshore nos leilões de energia.

“O Brasil será pioneiro na implementação da tecnologia offshore na América Latina. A partir disso, os outros países da região terão o Brasil como caso de sucesso. As discussões regulatórias estão encaminhadas e contamos com uma proatividade imensa por parte dos órgãos ambientais”, afirma Slot.

A Vestas enxerga no anúncio do governo brasileiro uma boa oportunidade. Para a companhia os mercados emergentes, principalmente na América Latina, terão um papel fundamental no desenvolvimento do offshore global. A descarbonização da eletricidade é muito positiva. Os benefícios vêm em forma de inovação, oportunidades de negócio e benefícios sociais. A mudança na infraestrutura para receber o offshore abrirá muitas vagas de emprego e atrairá grandes talentos para levar o Brasil para um outro patamar em produção de energia renovável.

Durante sua palestra no Brazil Windpower, Ugarte complementou que a energia eólica é uma alternativa flexível, escalável e de rápido prazo de implementação e é uma excelente alternativa para a diversificação da matriz energética brasileira, hoje predominantemente formada por hidrelétricas.

“O mercado de energia eólica no Brasil está destinado a ser grande. Para elevarmos a cadeia produtiva da energia eólica é preciso integrar nossos fornecedores às melhores práticas internacionais e fomentar o desenvolvimento de soluções de energia sustentável”, disse no painel.

Dados – O território brasileiro oferece muitos recursos naturais renováveis e sua demografia aponta para uma demanda maior por energia no futuro. Foram 20 anos para o país alcançar a marca de 20 GW de energia eólica instalada, mas a realidade é que agora o ritmo está muito mais acelerado.

O crescimento exponencial da energia eólica no Brasil permite projetarmos até 60 GW já em 2030, com a capacidade instalada onshore produzindo 40 GW e a offshore 20 GW.

Porém, o ritmo global de instalação de energias renováveis não é suficiente para o cumprimento da meta global estipulada até 2030.

“Precisamos ser mais rápidos no processo de descarbonização da eletricidade, já que esta é uma condição fundamental para que ocorra a descarbonização do setor energético de forma mais ampla. A descarbonização da eletricidade é a base sobre a qual um sistema de energia sustentável deve ser construído”, afirma Eduardo Ricotta, presidente da Vestas para América Latina.

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