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Brasil lidera grupo de trabalho internacional sobre certificação de energia para produzir hidrogênio

Proposta apresentada pela CCEE foi aprovada pela maior comunidade global do setor elétrico e, agora, país irá coordenar a criação de parâmetros globais para a descarbonização do combustível

Assessoria de Imprensa

14/09/2022 15h35 | Atualizada em 14/09/2022 16h11


O Brasil será o país responsável por liderar um grupo de trabalho global sobre certificação de energia e hidrogênio renovável.

A iniciativa, proposta pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, foi aprovada no dia 12 de setembro com o consentimento de representantes do setor em todos os continentes, que participaram recentemente do Comitê Internacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica – CIGRE, na França.

“Este é um passo importante para nos posicionar na vanguarda desse novo mercado. Certamente, seremos um dos maiores exportadores do insumo no mundo, a

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O Brasil será o país responsável por liderar um grupo de trabalho global sobre certificação de energia e hidrogênio renovável.

A iniciativa, proposta pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, foi aprovada no dia 12 de setembro com o consentimento de representantes do setor em todos os continentes, que participaram recentemente do Comitê Internacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica – CIGRE, na França.

“Este é um passo importante para nos posicionar na vanguarda desse novo mercado. Certamente, seremos um dos maiores exportadores do insumo no mundo, atuando como uma peça fundamental para acelerar a transição energética do planeta”, diz Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE.
A Câmara passará a debater, agora em âmbito internacional, quais os atributos que serão considerados para definir o hidrogênio como renovável e quais os critérios mínimos a serem considerados em uma certificação desse produto. O trabalho será realizado junto à integrantes de outros países interessados.
A CCEE também irá lançar, ainda neste ano, um modelo simplificado de certificação para atender os projetos brasileiros que já estão em andamento e trabalhará para criar uma versão definitiva até 2023.
“Um dos principais requisitos para que outro país se interesse pelo hidrogênio fabricado no Brasil será, com certeza, a origem limpa da energia elétrica utilizada na sua produção. Será preciso criar mecanismos para garantir que o processo respeitou as exigências do cliente”, explica Ricardo Gedra, Gerente de Análise e Informações ao Mercado da Câmara e um dos responsáveis por levar a proposta ao CIGRE.
“A CCEE é a única organização nacional capaz de fazer esse papel, já que registra os contratos de compra e venda de eletricidade e mede, a cada momento, o consumo e a geração em todos os pontos do país”, destaca ele.
Considerado o combustível do futuro, o hidrogênio se apresenta como um negócio bastante promissor para o Brasil. Um estudo da consultoria McKinsey afirma que o segmento deve criar oportunidades de investimentos da ordem de US$ 200 bilhões ao longo de 20 anos no país.
O mercado doméstico representa a maior parcela desse novo segmento, com receitas de até US$ 12 bilhões em 2040, impulsionado pelos setores de transporte e siderurgia. Com a vantagem em custo competitivo, a estimativa é que algo em torno de US$ 6 bilhões podem ser originados da exportação, especialmente para Europa e Estados Unidos.

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