Energia
O Globo
16/11/2012 09h11
A petrolífera BP vai pagar multa de US$ 4,5 bilhões e se declarar culpada de má conduta criminal em relação ao desastre ambiental ocorrido no Golfo do México de 2010 - que causou o pior derramamento de petróleo em alto mar da história dos Estados Unidos.
O valor a ser pago pela BP será a maior multa criminal da história dos Estados Unidos. O recorde anterior era da farmacêutica Pfizer, que pagou US$ 1,3 bilhão em 2009 por ter feito marketing fraudulento sobre um medicamento para dor.
A BP, que tem sede em Londres, vai se declarar culpada de acusações de negligência relacionadas às mortes de 11 trabalhadores, de dano ambiental e de obstrução do Congresso. O acordo inclui indenizações de, por exemplo, US$ 2,4 bilhões à Fund
...A petrolífera BP vai pagar multa de US$ 4,5 bilhões e se declarar culpada de má conduta criminal em relação ao desastre ambiental ocorrido no Golfo do México de 2010 - que causou o pior derramamento de petróleo em alto mar da história dos Estados Unidos.
O valor a ser pago pela BP será a maior multa criminal da história dos Estados Unidos. O recorde anterior era da farmacêutica Pfizer, que pagou US$ 1,3 bilhão em 2009 por ter feito marketing fraudulento sobre um medicamento para dor.
A BP, que tem sede em Londres, vai se declarar culpada de acusações de negligência relacionadas às mortes de 11 trabalhadores, de dano ambiental e de obstrução do Congresso. O acordo inclui indenizações de, por exemplo, US$ 2,4 bilhões à Fundação Nacional de Pesca e Vida Silvestre e US$ 350 milhões à Academia Nacional de Ciências.
Multa não encerra ações
Ainda que seja o fim de meses de negociações entre a BP e o governo americano, o acordo não encerra a questão: a BP ainda enfrenta queixas econômicas e ambientais de quatro estados americanos na costa do golfo, além de processos particulares.
O poço de Macondo derramou 4,9 milhões de barris de petróleo no golfo em 87 dias, manchando as costas marítimas do Texas até a Flórida, superando o desastre de 1989 do Exxon Valdez, no Alasca, e se tornando um dos maiores acidentes ambientais da história.
"Nós nos desculpamos pelo nosso papel no acidente e, como mostra o acordo com o governo americano, aceitamos as responsabilidades pelas nossas ações", afirmou em nota Bob Dudley, diretor-executivo da BP. Analistas disseram que o acordo judicial pode resolver parte significativa dos problemas da BP. Mas não se trata de um "acordo global".
É certamente um passo encorajador - disse Pavel Molchanov, analista da Raymond James. - Ao eliminar o litígio penal, é dado mais um passo no esclarecimento jurídico da BP no Macondo.
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