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BP criará empresa para cuidar dos efeitos no Golfo

Companhia de petróleo afirma que nova unidade será comandada por executivo responsável pela operação na América

EFE

07/06/2010 14h29


Londres - A companhia petrolífera britânica British Petroleum (BP) anunciou que pretende criar uma empresa encarregada especificamente de cuidar das tarefas de reparação e fazer frente aos efeitos do vazamento de petróleo ocorrido em uma de suas plataformas no Golfo do México. O executivo-chefe da empresa, Tony Hayward, precisou em uma teleconferência com investidores que a nova entidade será dirigida pelo responsável na América pela BP, Bob Dudley, que velará pelo cumprimento de "todas as obrigações" da companhia.

Hayward assegurou que a nova empresa não irá fazer "uma reorganização de ativos", só de pessoas, de modo que o trabalho de resposta à catástrofe no Golfo do México possa ser separado da atividade normal da companhia pe

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Londres - A companhia petrolífera britânica British Petroleum (BP) anunciou que pretende criar uma empresa encarregada especificamente de cuidar das tarefas de reparação e fazer frente aos efeitos do vazamento de petróleo ocorrido em uma de suas plataformas no Golfo do México. O executivo-chefe da empresa, Tony Hayward, precisou em uma teleconferência com investidores que a nova entidade será dirigida pelo responsável na América pela BP, Bob Dudley, que velará pelo cumprimento de "todas as obrigações" da companhia.

Hayward assegurou que a nova empresa não irá fazer "uma reorganização de ativos", só de pessoas, de modo que o trabalho de resposta à catástrofe no Golfo do México possa ser separado da atividade normal da companhia petrolífera. O diretor reiterou o "compromisso total" da BP para resolver a situação criada pelo acidente do dia 20 de abril na plataforma Deepwater Horizon, em que 11 pessoas morreram e que deu lugar a um vazamento de petróleo de consequências extremamente graves para o meio ambiente.

Hayward assegurou que neste momento é impossível prever o custo total para sanar o desastre, que, além da reparação da plataforma, incluirá a limpeza do entorno e as correspondentes indenizações e multas, mas adiantou que será "pesado". No entanto, especificou que a empresa, que calcula perder bilhões de dólares em petróleo devido ao derrame, se encontra em uma posição financeira "sólida", tanto em liquidez como em ativos, para fazer frente às reivindicações.

O Governo americano disse na quinta-feira à noite que vai enviar à BP uma primeira fatura de US$ 69 milhões pelas tarefas de limpeza na área do Golfo, que a companhia deve pagar antes do próximo dia 1 de julho. Quanto ao pagamento trimestral de dividendos, um assunto que preocupa muito os acionistas e, em consequência, as bolsas de valores, assinalou que a empresa tentará encontrar "um equilíbrio" entre suas obrigações com os investidores e sua necessidade de destinar dinheiro para resolver o vazamento e investir no futuro da companhia. "Faremos o possível para proteger o valor da empresa na qual vocês investem", disse Hayward aos acionistas, mas não pode precisar se será pago dividendo no prazo previsto de 22 de julho.

O presidente da BP, Carl-Henric Svanger, presente na teleconferência, indicou por sua vez que até essa data a empresa irá decidir qual é a melhor maneira de distribuir os recursos, levando em conta a inquietação manifestada pelos investidores.

O executivo-chefe reconheceu que o acidente aconteceu porque uma série de "processos, sistemas e equipamentos" que deveriam ter prevenido o desastre não funcionaram. Nesse sentido, disse que o acidente é um sinal de alerta para toda a indústria e lembrou que a BP investirá US$ 500 milhões em pesquisa para melhorar a segurança. É importante "recuperar a confiança" dos empregados (80 mil no total, 30% dos quais está nos EUA), dos investidores (com 40% nesse país), da comunidade na zona do Golfo e em geral do mundo, já que disso depende o futuro da companhia, advertiu.

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