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BNDES estuda ampliar financiamento ao setor elétrico

O banco está trabalhando para expandir as modalidades de financiamento para o setor, como via emissão de debêntures de infraestrutura

Agência Estado

13/09/2012 11h07 | Atualizada em 14/09/2012 14h36


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) garantiu o financiamento a projetos do setor de energia, independentemente dos efeitos das medidas de redução da tarifa de eletricidade anunciadas pelo governo. "O setor é seguro para investimentos. Não falta financiamento", afirmou a chefe do departamento de energia elétrica do BNDES, Márcia Leal, após participar do evento Energy Summit 2012, no Rio. O banco, na verdade, está trabalhando para expandir as modalidades de financiamento para o setor, como via emissão de debêntures de infraestrutura, informou Márcia.

A escassez de financiamento para projetos de energia foi motivo de crítica pelo diretor da con

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) garantiu o financiamento a projetos do setor de energia, independentemente dos efeitos das medidas de redução da tarifa de eletricidade anunciadas pelo governo. "O setor é seguro para investimentos. Não falta financiamento", afirmou a chefe do departamento de energia elétrica do BNDES, Márcia Leal, após participar do evento Energy Summit 2012, no Rio. O banco, na verdade, está trabalhando para expandir as modalidades de financiamento para o setor, como via emissão de debêntures de infraestrutura, informou Márcia.

A escassez de financiamento para projetos de energia foi motivo de crítica pelo diretor da consultoria Ernest & Young Terco, Lucio Texeira, durante o evento. Ele argumenta que o acesso ao crédito para as elétricas é muito concentrado no BNDES. Além disso, em sua opinião, faltam alternativas de financiamento no Brasil, em comparação ao mercado internacional.

Teixeira criticou também o descasamento entre o prazo de liberação do recurso pelo BNDES e a necessidade de caixa do investidor. "Este tem sido um problema seriíssimo para quem está no mercado regulado", afirmou. O executivo destacou que os efeitos são especialmente prejudiciais ao segmento eólico, que, apenas neste ano, já anunciou 13 transações de compra e venda de ativos. "Em muitas dessas empresas eólicas, a venda dos ativos não estava prevista no plano estratégico. Aconteceu por causa da demora na liberação do recurso", disse.

 

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