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BNDES ancora a maior oferta de debêntures de infraestrutura da história

Valor de R$ 1,9 bi integra oferta pública de R$ 5,5 bi da Águas do Rio para projeto de saneamento referente aos blocos 1 e 4 do leilão da Cedae

Assessoria de Imprensa

10/08/2023 16h10 | Atualizada em 10/08/2023 16h22


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) subscreveu R$ 1,9 bi em debêntures de infraestrutura na oferta pública de R$ 5,5 bilhões realizada pelas concessionárias Águas do Rio 1 e Águas do Rio 4.

As empresas fazem parte do grupo Aegea, maior operador privado de saneamento do país e que atende mais de 30 milhões de pessoas em mais de 480 municípios de 13 estados.

A emissão – na maior oferta de debêntures incentivadas de infraestrutura da história do mercado brasileiro – recebeu o selo de debênture sustentável, atribuído a projetos que geram impactos sociais e ambientais positivos.

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) subscreveu R$ 1,9 bi em debêntures de infraestrutura na oferta pública de R$ 5,5 bilhões realizada pelas concessionárias Águas do Rio 1 e Águas do Rio 4.

As empresas fazem parte do grupo Aegea, maior operador privado de saneamento do país e que atende mais de 30 milhões de pessoas em mais de 480 municípios de 13 estados.

A emissão – na maior oferta de debêntures incentivadas de infraestrutura da história do mercado brasileiro – recebeu o selo de debênture sustentável, atribuído a projetos que geram impactos sociais e ambientais positivos.

O volume ofertado ultrapassou em R$ 1,7 bi a emissão realizada pela concessionária Iguá Rio de Janeiro em junho deste ano, até então a maior emissão de debêntures de infraestrutura, também ancorada pelo BNDES.

O BNDES estruturou o financiamento completo ao projeto Águas do Rio, do qual a debênture é parte, que chega a R$ 19 bilhões.

A oferta foi coordenada pelo Banco em conjunto com Itaú BBA (coordenador líder), XP, BTG, ABC, JP Morgan e Bradesco, contribuindo para o sucesso da colocação das debêntures junto aos investidores através da prestação de garantia firme.

Houve incerteza em relação à sua viabilidade durante a estruturação da debênture, ligada diretamente à crise de mercado, de modo que a manutenção da posição do BNDES foi fundamental para ancorar a emissão.

Além disso, o banco afirma que sua atuação contribuiu para reduzir as taxas de juros cobradas nas debêntures, permitindo que aproximadamente 10 milhões de pessoas nos blocos 1 e 4 (decorrentes do leilão da Cedae) tenham acesso a serviços de saneamento universal e de qualidade.

“Trata-se de um setor estratégico para o banco e para o país”, ressalta o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“E a participação do BNDES foi fundamental para mostrar aos investidores que se trata de um projeto resiliente, com uma estrutura de garantias robusta, viabilizando a oferta”, aponta.

No Brasil, 100 milhões de pessoas permanecem sem acesso a coleta e tratamento de esgoto e 40 milhões sem acesso a água tratada.

“Essa liderança movimenta um círculo virtuoso, cada vez mais seguro e previsível, que compartilha prosperidade, reduzindo desigualdades, gerando empregos, saúde e qualidade de vida com impacto ambiental”, comenta Radamés Casseb, CEO da Aegea.

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