Energia
Diário do Nordeste
31/07/2012 11h41
Na esteira do sucesso da energia eólica, cuja capacidade instalada saltou três vezes de 2009 até agora, o chefe do Departamento de Fontes Alternativas de Energia do BNDES, Antonio Tovar, espera analisar ainda este ano o primeiro projeto de energia solar no banco de fomento.
Placas solares
Segundo o executivo, o mais provável é que o projeto seja de uma fábrica de placas solares, com a demanda impulsionada pelo modelo de geração distribuída. O grupo Tecnometal, que também atua em eólica e tem uma fábrica de painéis em Campinas, foi credenciado na Finame, para linha de crédito automática do BNDES voltada para máquinas e equipamentos.
Na geração distribuída, consumidores de energia, como supermercado
...Na esteira do sucesso da energia eólica, cuja capacidade instalada saltou três vezes de 2009 até agora, o chefe do Departamento de Fontes Alternativas de Energia do BNDES, Antonio Tovar, espera analisar ainda este ano o primeiro projeto de energia solar no banco de fomento.
Placas solares
Segundo o executivo, o mais provável é que o projeto seja de uma fábrica de placas solares, com a demanda impulsionada pelo modelo de geração distribuída. O grupo Tecnometal, que também atua em eólica e tem uma fábrica de painéis em Campinas, foi credenciado na Finame, para linha de crédito automática do BNDES voltada para máquinas e equipamentos.
Na geração distribuída, consumidores de energia, como supermercados, shopping centers e até residências, instalam painéis solares e, além de gerar eletricidade para consumo próprio, fornecem para o sistema de distribuição, abatendo do que pagam.
Em abril, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o Sistema de Compensação de Energia, com regras para a geração distribuída. Com isso, segundo Tovar, o desenvolvimento da energia solar torna-se viável. A tendência é algumas empresas (inclusive distribuidoras) se especializarem na instalação de unidades geradoras para consumidores interessados. "A solar hoje é a eólica há cinco anos", disse Tovar.
Até 2009, o parque eólico brasileiro desenvolveu-se com subsídios do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). Naquele ano, o BNDES liberou apenas R$ 230 milhões. Dali em diante, a energia eólica tornou-se competitiva, com leilões regulares, atraindo uma cadeia de fornecedores. A capacidade instalada saltou de 500 megawatts (MW), em 2009, para 1.600 MW hoje. Se a previsão se concretizar, o BNDES liberará R$ 2,86 bilhões ao setor. A energia garantirá capacidade instalada de 8.100 MW até 2016, caso todos os projetos sejam concretizados.
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