Energia
Jornal da Energia
10/01/2013 09h48 | Atualizada em 10/01/2013 13h38
A Norte Energia, empresa responsável pela construção e operação da hidrelétrica Belo Monte, e representantes de três aldeias indígenas da etnia Juruna, chegaram a um acordo nesta quarta-feira (09/1), resultando na liberação da estrada conhecida como Travessão 27, que dá acesso ao sítio Pimental, onde está sendo construída a casa de força auxiliar da hidrelétrica. Os trabalhadores do turno da noite foram convocados a retornar no mesmo dia.
O acordo definiu que a Norte Energia irá compensar as perdas sofridas pelos índios durante os meses de novembro e dezembro, quando a turbidez da água impediu a prática da captura de peixes artesanais nas aldeias Paquiçamba, Muratu e Furo Seco. A atividade é uma das principais fontes de renda des
...A Norte Energia, empresa responsável pela construção e operação da hidrelétrica Belo Monte, e representantes de três aldeias indígenas da etnia Juruna, chegaram a um acordo nesta quarta-feira (09/1), resultando na liberação da estrada conhecida como Travessão 27, que dá acesso ao sítio Pimental, onde está sendo construída a casa de força auxiliar da hidrelétrica. Os trabalhadores do turno da noite foram convocados a retornar no mesmo dia.
O acordo definiu que a Norte Energia irá compensar as perdas sofridas pelos índios durante os meses de novembro e dezembro, quando a turbidez da água impediu a prática da captura de peixes artesanais nas aldeias Paquiçamba, Muratu e Furo Seco. A atividade é uma das principais fontes de renda desses povos.
A empresa não revelou a forma de compensação, mas durante o período de bloqueio, os índios pediam R$300 mil, e também a construção de poços artesianos nas aldeias.
Um contrato firmado de próprio punho por assessores da Norte Energia foi assinado ainda no Travessão do Km 27 pelos seis líderes indígenas, além de Roberto Camilo Oliveira, diretor da Norte Energia; e Francisco Brasil, representante da Fundação Nacional do Índio (Funai). Logo após o acordo, por volta das 18h, a estrada que dá acesso ao sítio Pimental foi liberada pelos índios, que voltaram para suas aldeias em transporte cedido pelo Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM).
Segundo a empresa, as compensações ambientais, sejam elas de qual natureza for, estão previstas no Projeto Básico Ambiental do componente indígena (PBA-CI), documento que determina projetos e ações mitigadoras para a área de influência da construção da barragem. “Nesse caso (captura de peixes artesanais), nos deparamos com uma situação nova, mas que nem por isso deixou de ser resolvida com respeito e equilíbrio”, declarou o diretor socioambiental da Norte Energia, Roberto Camilo Oliveira.
A reunião foi intermediada pelo representante da Funai, Francisco Brasil. “O fato de ouvir os índios e suas reivindicações mostra a atenção da empresa para a região e suas transformações”, resumiu. Com a liberação da pista, o CCBM, responsável pela execução das obras da hidrelétrica.
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