O Estado de S.Paulo
21/11/2023 11h11 | Atualizada em 22/11/2023 12h06
O presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, afirmou no 17 de novembro, sobre a oficialização da medida que dá poder de autogestão ao terminal.
A medida vai promover a delegação de uma série de competências à autoridade portuária, o que deverá dar maior autonomia para a administração da unidade.
A partir da decisão, a autoridade poderá elaborar editais, licitar arrendamentos de instalações portuárias, realizar a fiscalizações de contratos, além de deliberar sobre planos de investimentos entre outras ações.
Segundo Pomi
...O presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, afirmou no 17 de novembro, sobre a oficialização da medida que dá poder de autogestão ao terminal.
A medida vai promover a delegação de uma série de competências à autoridade portuária, o que deverá dar maior autonomia para a administração da unidade.
A partir da decisão, a autoridade poderá elaborar editais, licitar arrendamentos de instalações portuárias, realizar a fiscalizações de contratos, além de deliberar sobre planos de investimentos entre outras ações.
Segundo Pomini, o movimento ocorre após solicitação ao ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, para que fosse retirada a privatização do porto, em conjunto com a aprovação do orçamento dedicado a investimentos para melhoria do terminal em 2024. O valor previsto é de R$ 7 bilhões.
A APS prevê a conclusão, no final de 2024, da realização de toda a etapa regulatória e burocrática para as obras do túnel Santos-Guarujá, que une os dois municípios. A iniciativa é a maior obra prevista no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“A obra do túnel Santos-Guarujá está pautada como uma das principais ações do governo federal e estamos ajustando a participação e competência de cada ordem. Tanto o papel referente à APS, quanto os governos do Estado e Federal”, afirmou Pomini.
Em relação à privatização, Pomini afirmou que a discussão para a retirada do Porto de Santos ocorreu, pois, a inclusão da estatal dentro da iniciativa implicava a empresa uma série de restrições que impediam a possibilidade de novos investimentos.
Com a sensibilização do ministro Silvio Costa sobre o assunto, segundo o presidente da APS, o governo deu andamento para retirada do porto no programa de privatização.
“Reposicionamos a empresa nos últimos sete meses com colaboração intensa dos profissionais, houve ainda a reposição financeira, administrativa e conquistamos a confiança do ministério para a autogestão, além da retirada do porto ao programa de privatização”, afirmou Pomini.
Investimentos – Além da realização das ações para o andamento das obras no túnel Santos-Guarujá, a autoridade portuária também prevê a drenagem do canal do porto para 16 metros de profundidade, o que deve permitir a entrada de navios de maior porte dentro do terminal.
Outra iniciativa prevista para 2024 será a dragagem dos berços de armazéns e a reforma do Cais Ilha Barnabé, que é um dos principais pontos de entrega de carga geral do Porto de Santos.
Entre outros investimentos estão a melhoria da via perimetral da margem direita do Porto de Santos, bem como sofisticação do sistema de controle de tráfego marítimo (VTMIS).
“Há muito o que fazer, estamos otimistas, engajados, com recursos em caixa, com a confiança do ministro e a participação da comunidade. Janeiro será um canteiro de obras na unidade”, afirmou Pomini.
18 de dezembro 2024
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