Assessoria de Imprensa
07/11/2023 17h39 | Atualizada em 09/11/2023 16h57
Por Emerson Lourenço*
No mundo da logística e automação, o futuro já chegou aos armazéns. Antes, a automação era vista como um luxo, por vezes inacessível devido aos custos elevados e incertezas quanto ao retorno sobre investimento.
Hoje, a automação já não é apenas uma opção, mas uma necessidade para se manter competitivo no mercado.
Afinal, a deficiência de mão de obra é palpável, afetando todas as operações logísticas, desde as mais simples até as mais complexas.
Especificamente no setor de logística
...Por Emerson Lourenço*
No mundo da logística e automação, o futuro já chegou aos armazéns. Antes, a automação era vista como um luxo, por vezes inacessível devido aos custos elevados e incertezas quanto ao retorno sobre investimento.
Hoje, a automação já não é apenas uma opção, mas uma necessidade para se manter competitivo no mercado.
Afinal, a deficiência de mão de obra é palpável, afetando todas as operações logísticas, desde as mais simples até as mais complexas.
Especificamente no setor de logística, a situação é ainda mais crítica, com a mão de obra mais básica tornando-se cada vez mais escassa.
Essa realidade torna a discussão sobre a automação não apenas relevante, mas absolutamente estratégica para a sobrevivência e competitividade das empresas na indústria da logística.
Até porque os operadores logísticos enfrentam desafios adicionais, como o chamado 'payback elevado'.
Muitas vezes, os contratos têm curta duração, em torno de 36 meses, enquanto o retorno do investimento em automação pode levar mais de cinco anos.
Um desafio adicional são os projetos de automação sob medida, que geralmente não podem ser reaplicados devido ao alto grau de customização.
Mas a automação pode ser a chave para mitigar a falta de mão de obra, tanto qualificada quanto a menos preparada.
Os projetos de automatização modernos são projetados para reduzir a necessidade de recursos humanos, deixando para as máquinas as tarefas repetitivas e fisicamente mais desgastantes.
Isso não apenas melhora a eficiência da operação, mas também permite que os trabalhadores se concentrem em tarefas mais estratégicas, elevando o desempenho geral.
No que diz respeito à qualificação da mão de obra, as soluções atuais são altamente centradas em software.
Utilizando o conceito de 'poka yoke' (ou “à prova de erros"), as soluções direcionam as atividades das operações de maneira inteligente, minimizando a margem de erro.
Um software bem-projetado pode reduzir drasticamente o número de falhas operacionais, o que, por sua vez, corta os custos associados a esses erros.
Além dos benefícios diretos em eficiência e custo, há ainda vantagens significativas em termos de bem-estar dos trabalhadores.
Em um ambiente automatizado, onde a carga pesada do trabalho é assumida por máquinas, os trabalhadores se beneficiam de uma operação mais fácil de manusear e executar.
Quanto ao 'payback', a solução pode estar em implementações faseadas.
Afinal, é possível iniciar com um nível mais baixo de automação, que permite colher benefícios mais rápidos e pode ajudar a justificar investimentos futuros.
Já os projetos sob medida podem ser planejados com maior flexibilidade.
Se o armazém for projetado para acomodar diversas operações dentro de um 'range' pré-estabelecido, isso pode trazer flexibilidade e tornar a automação mais atrativa para operadores logísticos.
Em suma, a automação já é um elemento indispensável para qualquer operação logística que almeja manter-se competitiva.
O segredo está em entender os desafios e planejar cuidadosamente a implementação, sempre com foco em flexibilidade e escalabilidade.
O armazém do futuro é aquele que não apenas adota a automação, mas o faz de forma inteligente e estratégica.
*Emerson Lourenço é líder de operações da Viastore Systems no Brasil.
18 de dezembro 2024
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