Assessoria de Imprensa
27/08/2024 11h11
Após decisão do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex), aprovada em abril, o aumento do Imposto de Importação passará a ser de 25% para 11 produtos de aço.
A justificativa para a decisão está no crescimento observado da entrada de produtos estrangeiros no Brasil. Anteriormente, as tarifas variavam de 9% a 12,6%.
A nova tarifa será aplicada a produtos que ultrapassarem a cota de 30% acima da quantidade comprada entre 2020 e 2022. A decisão é válida por 12 meses.
Desde então, um dos setores que vem sendo beneficiado por essa nova legislação é
...Após decisão do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex), aprovada em abril, o aumento do Imposto de Importação passará a ser de 25% para 11 produtos de aço.
A justificativa para a decisão está no crescimento observado da entrada de produtos estrangeiros no Brasil. Anteriormente, as tarifas variavam de 9% a 12,6%.
A nova tarifa será aplicada a produtos que ultrapassarem a cota de 30% acima da quantidade comprada entre 2020 e 2022. A decisão é válida por 12 meses.
Desde então, um dos setores que vem sendo beneficiado por essa nova legislação é o Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), responsável por grande parte da movimentação das mercadorias siderúrgicas no país.
Na visão de Franco Gonçalves, gerente administrativo da transportadora TKE Logística, a medida pode impactar o segmento de diversas maneiras
“Com o aumento da tarifa para a importação, abre-se a possibilidade de crescimento do mercado interno, com aumento de produção, demanda interna e, consequentemente, possibilidade de aumento nos fretes operados no mercado, visto que a margem das indústrias siderúrgicas pode aumentar”, descreve o executivo.
“Muitas transportadoras e autônomos serão direcionados para as indústrias que obtiverem um melhor valor de frete, e o mercado precisará se reorganizar em relação aos valores praticados”, completa.
O pedido de aumento das alíquotas partiu das siderúrgicas nacionais, que se sentiam prejudicadas pelo aumento da entrada de produtos importados no país.
Para a indústria, faltam investimentos internos e um mercado mais atrativo para os potenciais clientes.
Na visão do setor, essa medida, além de aumentar a produção interna, elevará automaticamente a demanda de frete na siderurgia.
“Temos acompanhado um grande investimento político e financeiro em setores como infraestrutura, automotivo e saneamento, áreas que necessitam de produtos da siderurgia”, pondera Franco.
“Além disso, também estamos em ano eleitoral, de modo que os players políticos tentarão fomentar obras, que acarretarão aumento da demanda”, avalia.
O executivo entende que o impulsionamento das indústrias nacionais favorecerá a competitividade do mercado.
“Acredito que haverá um aumento na demanda do transporte, mas será necessário um aumento nos valores de frete”, finaliza Franco.
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