Energia
Jornal da Energia
17/10/2012 08h07 | Atualizada em 17/10/2012 14h12
A Norte Energia, empresa responsável pela construção de Belo Monte, informou em comunicado que está suspensa a audiência pública de conciliação marcada para esta segunda-feira (15/10), pela Justiça Federal, entre a empresa e os manifestantes que ocupam desde a última segunda-feira um dos canteiros de obras da usina hidrelétrica.
A audiência deveria ser presidida pelo Ministério Público Federal, com participação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e de representantes da Norte Energia. O objetivo era que as comunidades indígenas e demais ocupantes apresentassem uma pauta de reivindicações para a Norte Energia.
De acordo com a Norte Energia, a reunião foi cance
...A Norte Energia, empresa responsável pela construção de Belo Monte, informou em comunicado que está suspensa a audiência pública de conciliação marcada para esta segunda-feira (15/10), pela Justiça Federal, entre a empresa e os manifestantes que ocupam desde a última segunda-feira um dos canteiros de obras da usina hidrelétrica.
A audiência deveria ser presidida pelo Ministério Público Federal, com participação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e de representantes da Norte Energia. O objetivo era que as comunidades indígenas e demais ocupantes apresentassem uma pauta de reivindicações para a Norte Energia.
De acordo com a Norte Energia, a reunião foi cancelada "porque os invasores não desocuparam o canteiro de obras do sítio Pimental em Belo Monte. A Justiça Federal havia condicionado a audiência à saída dos invasores".
A empresa explica que a audiência de conciliação tinha sido determinada pelo juiz federal Marcelo Honorato, de Altamira (PA), em decisão proferida na última quinta-feira (11), desde que os cerca de 60 invasores saíssem do canteiro de obras do Sítio Pimental, em Belo Monte até as 11h do último sábado (13).
Ao término do prazo, a Norte Energia informou que um oficial de justiça sobrevoou a área ocupada e constatou que os invasores ainda permanecem no local. A empresa explica que a Justiça deverá avaliar o descumprimento de sua decisão e proferir nova sentença.
Foram intimadas também a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Defensoria Pública do Estado do Pará, para defender os grupos que estiverem sem advogado.
O juiz alerta às comunidades que a realização da audiência está condicionada à desocupação da área invadida. Se a desocupação não for cumprida, o oficial de Justiça deve informar a empresa, a Funai e ao MPF o cancelamento da reunião.
A ocupação começou na última segunda-feira (8/10) por volta das 19h. Por questões de segurança, o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) retirou da área os 900 funcionários, interrompendo os trabalhos.
Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), participam da ocupação índios das etnias Xipaia, Kuruaia, Parakanã, Arara, Juruna e Assurini, que se uniram a pescadores que há 26 dias protestam contra o barramento do rio Xingu.
23 de julho 2020
25 de junho 2020
28 de maio 2020
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade