Assessoria de imprensa
30/03/2022 11h00 | Atualizada em 31/03/2022 12h31
Depois da indústria do cimento e do concreto, é o segmento do asfalto que pretende engrossar o grupo das empresas com o objetivo de se tornar net zero até 2050. Já utilizada no Brasil, a tecnologia de 'asfalto morno' deve colaborar substancialmente para atingir a meta no plano global.
Para chegar a esse objetivo, a National Asphalt Pavement Association (NAPA) apresentou um plano durante a Road Forward Mission, realizada em Phoenix.
Elaborado por uma Força-Tarefa de Gestão Climática com 21 membros, o plano contém objetivos para alcançar emissões líquidas de carbono iguais a zero durante a produção e aplicaçã
...Depois da indústria do cimento e do concreto, é o segmento do asfalto que pretende engrossar o grupo das empresas com o objetivo de se tornar net zero até 2050. Já utilizada no Brasil, a tecnologia de 'asfalto morno' deve colaborar substancialmente para atingir a meta no plano global.
Para chegar a esse objetivo, a National Asphalt Pavement Association (NAPA) apresentou um plano durante a Road Forward Mission, realizada em Phoenix.
Elaborado por uma Força-Tarefa de Gestão Climática com 21 membros, o plano contém objetivos para alcançar emissões líquidas de carbono iguais a zero durante a produção e aplicação de asfalto até 2050.
O plano inclui a implementação de parcerias para reduzir as emissões por meio de padrões de qualidade, durabilidade, longevidade e eficiência do pavimento, construção de uma cadeia de suprimentos com emissões líquidas igual a zero e promoção da transição para a eletricidade de fornecedores de energia renovável, em apoio à geração líquida de eletricidade.
Segundo a Ingevity, fornecedora de ‘asfalto morno’, o produto começou a ser utilizado no Brasil pela prefeitura de Porto Alegre, no ano passado. Em seguida, foi aplicado em Curitiba e em estradas de São Paulo e Santa Catarina.
O que viabiliza a utilização do 'asfalto morno' é a tecnologia Evotherm, que permite uma redução de 35% no consumo de combustível e aumento de 20% na durabilidade do pavimento.
“Nos EUA e na Europa, a tecnologia já responde por quase metade de todo o asfalto produzido, enquanto no Brasil o percentual de ‘asfalto morno’ não passa de 2%”, comenta a empresa.
O gerente de negócios da Ingevity no Brasil, Hernando Macedo Faria, explica que, normalmente, o asfalto é aplicado a temperaturas entre 165°C e 200°C.
Segundo ele, a redução de pelo menos 40°C, também propiciada pela tecnologia, gera ganhos de durabilidade e economia no consumo de combustível, além de redução das emissões.
“Com a redução no consumo de combustível na usina, deixa-se de emitir ao menos 15% de gases causadores do efeito estufa”, diz.
O impacto positivo, ele assegura, é ainda superior com a redução de poluentes nocivos como os compostos orgânicos voláteis (VOCs).
“A redução da temperatura para produzir a mistura, de 165°C para 115°C, diminui em até 85% a emissão dos VOCs, ajudando o meio ambiente e protegendo os trabalhadores envolvidos no serviço de pavimentação”, assegura Faria.
13 de novembro 2024
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