Belo Horizonte, 6 de fevereiro de 2013 - Já utilizado em escala comercial na arquitetura urbana, seja em praças, casas, prédios e monumentos, o aço inoxidável mostra-se cada vez mais indispensável em projetos sustentáveis e que prezem pela praticidade e durabilidade. Os novos e modernos estádios brasileiros que irão sediar a Copa das Confederações e a Copa do Mundo da FIFA utilizaram mais de 200 toneladas de aço inox da Aperam, única produtora integrada de aços planos inoxidáveis e elétricos da América Latina .

Da sua planta em Timóteo, MG, saíram os 2.300 painéis de aço inox que revestem 11 mil m2 da fachada do recém-inaugurado Castelão. As chapas expandidas foram submetidas a um processo de corte e repuxo mecânico com facas especiais, que a transformam em telas inteiriças, rígidas e uniformes. O inox também foi utilizado no Estádio Nacional de Brasília e no Maracanã, no Rio de Janeiro.

A maior vantagem do aço inox é a durabilidade, principalmente quando é utilizado em ambientes externos, sujeitos às variações do meio ambiente. “Ainda se tem a ideia de que o aço inox é um material caro. Mas a durabilidade ao longo do tempo e os menores custos de manutenção justificam o investimento e assegurando a viabilidade econômica do projeto”, afirma Rodrigo Damasceno, gerente de marketing da Aperam. O aço inoxidável cumpre perfeitamente os requisitos de desenvolvimento sustentável, o que se tornou uma das prioridades de fabricantes, consumidores e da sociedade como um todo. Esse material também é reconhecido por suas qualidades estéticas e pelo desempenho técnico. Por isso, ele é perfeitamente adequado às necessidades modernas.

No Castelão, apenas a fachada consumiu 80 toneladas de aço K44 RB, expandidas para cobrirem todo o entorno do estádio, que possui capacidade de 67 mil torcedores. O material foi utilizado também em guarda-corpos, corrimões das áreas VIP, sanitários e fechaduras do estádio. “Optamos pelo aço inox por dois fatores: a durabilidade, fundamental para a fachada, que exigia um material resistente à corrosão; a aparência nobre, muito importante no setor de hospitalidade”, comenta o arquiteto responsável pelo projeto, Ronald Fiedler.

No lendário Estádio Mário Filho, o Maracanã, a modernização com o inox incluirá corrimões, guarda-corpos, rampas e peças dos banheiros. “Além da durabilidade, o inox é prático, pois tem acabamento excelente e não exige complementos, explica o arquiteto Daniel Fernandes, responsável pela obra.” A capacidade é de 76 mil pessoas.

Já no Estádio Nacional de Brasília, antigo Mané Garrinha, o aço inox da Aperam está presente nos perfis de fixação dos vidros de segurança, tipo Sentryglass, peitoris da arquibancada, gradis e peças especiais da cobertura tensionada feitos de inox. “O material alia segurança, facilidade de manutenção e estética”, afirma o arquiteto Vicente Castro Mello, que também valoriza a sustentabilidade do material: “Sempre levamos em consideração a manutenção e a vida útil dos materiais. O inox tem a grande vantagem de ser durável e 100% reciclável”, comenta. O estádio conta com capacidade para 72 mil torcedores.