Energia
O Globo
14/06/2013 12h30
A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse nesta quarta-feira ao GLOBO, que prevê o início da produção do pré-sal no campo de Libra, que irá a leilão em outubro, para a partir de 2019.
O mínimo para o início da produção é cinco anos, a partir da assinatura do contrato (prevista para o início do próximo ano).
Segundo Magda, o edital de leilão do bloco, no sistema de partilha, terá um estímulo natural para que os vencedores comecem rapidamente a produzir petróleo e gás a partir do campo de Libra: o prazo de 35 anos para exploração, sem possibilidade de renovação.
O contrato é de 35 anos improrrogável por lei. Um campo tão grande como esse, quanto mais se de
...A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse nesta quarta-feira ao GLOBO, que prevê o início da produção do pré-sal no campo de Libra, que irá a leilão em outubro, para a partir de 2019.
O mínimo para o início da produção é cinco anos, a partir da assinatura do contrato (prevista para o início do próximo ano).
Segundo Magda, o edital de leilão do bloco, no sistema de partilha, terá um estímulo natural para que os vencedores comecem rapidamente a produzir petróleo e gás a partir do campo de Libra: o prazo de 35 anos para exploração, sem possibilidade de renovação.
O contrato é de 35 anos improrrogável por lei. Um campo tão grande como esse, quanto mais se demorar, pior é o aproveitamento da reserva, porque não vai dar tempo para explorar tudo (nesse prazo) disse Magda, completando: - É um estímulo para quem ganhar começar logo.
Segundo a diretora-geral da ANP, o poço de Libra tem potencial para exploração de até 25 mil barris de petróleo por dia, número que ainda é subestimado, para alguns especialistas do setor.
Gás Natural
Sobre a 12ª rodada em novembro, que incluirá áreas em terra para exploração de gás natural em terra, a diretora disse em discussão no Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, que a ANP vai acompanhar de perto a exploração pelos vencedores dos blocos e exigir que os concessionários coletem dados sobre o potencial de exploração também do gás não convencional.
Segundo ela, a partir das descobertas apontadas pelos concessionários, a agência vai impor-lhes mais obrigações para proteção dos poços para evitar riscos ambientais no processo de exploração desse tipo de gás, que exige fraturamento das rochas com fluidos químicos. Os riscos ambientais são apontados por organizações não governamentais como um elevado risco da exploração desse gás.
Hoje em dia já existe uma série de correções de procedimentos frutos do aprendizado de anos (da exploração de gás não convencional nos EUA). A gente já sabe, por exemplo, que aquíferos têm de ser protegidos (...) e que é preciso reciclar a lama do fraturamento - disse ela, dando exemplos de exigências a serem feitas pela ANP para que os vencedores dos blocos atinjam as áreas formadoras do gás e do petróleo sob o solo.
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