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ANP leiloa reservas maiores que as da Petrobrás

Magda disse ontem que a 11.ª rodada consolida o regime de concessão como o principal no Brasil. Segundo ela, a área do pré-sal representa apenas 2% das bacias sedimentares brasileiras e o regime de partilha é de exceção.

O Estado de S.Paulo

19/03/2013 10h07 | Atualizada em 19/03/2013 14h19


Duas das três rodadas de áreas exploratórias marcadas para este ano pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) têm uma estimativa preliminar de ofertar mais de 17,5 bilhões de barris de petróleo e gás. É mais do que toda a atual reserva provada da Petrobrás, de 15,7 bilhões de barris.

A informação foi dada ontem pela diretora-geral, Magda Chambriard, com base em estudos iniciais. Magda também revelou as áreas que podem entrar no primeiro leilão do pré-sal sob regime de partilha, em novembro.

A ANP sugeriu ao governo o prospecto gigante de Libra, áreas adjacentes a descobertas ou campos de petróleo e ainda novas áreas na Bacia de Santos. "Es

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Duas das três rodadas de áreas exploratórias marcadas para este ano pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) têm uma estimativa preliminar de ofertar mais de 17,5 bilhões de barris de petróleo e gás. É mais do que toda a atual reserva provada da Petrobrás, de 15,7 bilhões de barris.

A informação foi dada ontem pela diretora-geral, Magda Chambriard, com base em estudos iniciais. Magda também revelou as áreas que podem entrar no primeiro leilão do pré-sal sob regime de partilha, em novembro.

A ANP sugeriu ao governo o prospecto gigante de Libra, áreas adjacentes a descobertas ou campos de petróleo e ainda novas áreas na Bacia de Santos. "Estamos ofertando para a presidente da República (Dilma Rousseff) uma cesta de oportunidades. A decisão é da presidente."

Nesta cesta do pré-sal, é estimado um volume total ("in situ") de 40 bilhões de barris. Magda considera que, em geral, apenas 25% do volume pode ser produzido (recuperável). "Seria algo da ordem de 10 bilhões (de barris) recuperáveis."

No caso da 11.ª rodada de licitações marcada para maio, ainda no regime de concessão, apenas a área da margem equatorial tem estimados 30 bilhões de barris "in situ", ou seja, poderia ter 7,5 bilhões de barris recuperáveis, numa estimativa preliminar.

Magda lembra que os cálculos são feitos com base em estudos sísmicos em 2D. A fase seguinte seriam sísmicas em 3D. A existência de óleo só é confirmada com a primeira perfuração, depois da licitação. E a comprovação de que o óleo pode ser produzido é feita ainda numa etapa posterior, com a perfuração de outros poços que delimitam o tamanho da área exploratória.

O óleo da margem equatorial pode levar uma década até ser produzido, diz. Por esse mesmo motivo, a reguladora diz que não há necessidade de alterar o atual modelo de conteúdo local. Magda diz que as dificuldades enfrentadas pela indústria para entregar encomendas são de curto prazo. "O gargalo que se enxerga hoje certamente não existirá em 10, 15 anos."

Sobre contratação de serviços no exterior pela Petrobrás, Magda disse que a companhia pode fazer a contratação que quiser, contanto que cumpra as exigências de conteúdo local. "No caso de não cumprimento de conteúdo local vamos mandar a conta (multa)."

Além da 11.ª rodada em maio e da rodada de pré-sal em novembro, a ANP também realizará um leilão voltado para áreas com gás, em outubro.

 

 

 

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