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Angra 3 entra em nova fase e vai fixar contenção de aço no prédio do reator

O processo inteiro de fixação dura quatro semanas.

PetroNotícias

29/10/2012 11h06 | Atualizada em 29/10/2012 13h48


Apesar de todos os contratempos na justiça para decidir as empresas que farão a montagem eletromecânica da usina nuclear Angra 3, a Eletrobrás Eletronuclear desenvolve o trabalho de construção de Angra 3. A empresa iniciou uma importante etapa da construção: a flutuação de parte da contenção metálica. A operação é feita para fixar a estrutura de 450 toneladas na base do edifício do reator, medida fundamental para a continuidade das obras.

O edifício do reator da usina terá duas esferas que servirão como barreiras contra impactos externos e para evitar qualquer liberação de radioatividade para o meio ambiente: uma interna, de aço, e outra externa, de concreto. A conten

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Apesar de todos os contratempos na justiça para decidir as empresas que farão a montagem eletromecânica da usina nuclear Angra 3, a Eletrobrás Eletronuclear desenvolve o trabalho de construção de Angra 3. A empresa iniciou uma importante etapa da construção: a flutuação de parte da contenção metálica. A operação é feita para fixar a estrutura de 450 toneladas na base do edifício do reator, medida fundamental para a continuidade das obras.

O edifício do reator da usina terá duas esferas que servirão como barreiras contra impactos externos e para evitar qualquer liberação de radioatividade para o meio ambiente: uma interna, de aço, e outra externa, de concreto. A contenção metálica interna é montada separadamente da base da usina. Finalizada, pesa três mil toneladas e mede 56 metros de diâmetro e 30 milímetros de espessura.

Quando se atinge um terço da montagem da esfera de aço, é feita uma operação para fixá-la na calota de concreto. Uma vez fixada, é iniciada a remoção dos suportes temporários e o espaço entre a semiesfera metálica e a base de concreto é preenchido com água. É nessa ocasião que a estrutura de aço flutua, operação que lhe permite ajustar-se à posição final.

Nesse momento, retiram-se os suportes temporários e a água começa a ser drenada de modo a permitir que a contenção pouse suavemente sobre calços de madeira. Essa etapa acontecerá nos próximos dias. Finalmente, o espaço entre a semiesfera e a base é preenchido com concreto.

O superintendente de Construção da Eletronuclear, José Eduardo Costa Mattos, explicou que esse procedimento é de grande importância para as obras de Angra 3, na medida em que permite o início da construção civil dentro da contenção de aço no prédio do reator. No local, ficarão os equipamentos do sistema nuclear de geração de vapor, onde ocorre a fissão nuclear:

“Depois que a construção civil estiver pronta, podemos fechar a contenção metálica e, posteriormente, a de concreto. Com isso, terminamos o prédio do reator”, concluiu.

Angra 3 está com cerca de 40% das obras civis concluídas. A expectativa da Eletronuclear é que a unidade que acrescentará 1.405 megawatts ao sistema elétrico nacional comece a gerar energia em julho de 2016.

 

 

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