Com 1.350 megawatts, Angra 2 demonstrou sua importância logo ao ser conectada ao SIN. O Brasil passava por uma crise energética, e a usina foi fundamental para reduzir os impactos do racionamento de energia que estava em vigor naquele momento, na medida em que permitiu a economia de água nos reservatórios das hidrelétricas nacionais.

De lá para cá, Angra 2 teve ótimo desempenho. Até hoje, gerou, no total, 150.950.725 megawatts-hora (MWh). Em 2011, a unidade bateu seu recorde individual de produção de energia bruta, com 11.007.301,4 MWh gerados. Em 2015, sua geração foi de 10.706.183,078 MWh, uma de suas maiores marcas.

O superintendente de Angra 2, Anselmo Carvalho, ressalta que o desempenho da unidade a coloca no mesmo patamar das melhores usinas nucleares do mundo.

“Angra 2 é uma usina confiável e segura, importante para a segurança energética do país, principalmente para a Região Sudeste”, ressalta.

Sobre a Eletronuclear

Subsidiária da Eletrobras, a Eletronuclear é a responsável por operar e construir as usinas termonucleares do país. Conta com duas unidades em operação na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), com potência total de 1990 MW. Hoje, a geração nuclear corresponde a aproximadamente 3% da eletricidade produzida no país e o equivalente a um terço do consumo do Estado do Rio de Janeiro. Angra 3, que está em construção, será a terceira usina da Central. Quando entrar em operação comercial, em 2018, a unidade (1.405 MW) será capaz de gerar mais de 10 milhões de MWh por ano – energia limpa, segura e suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante o mesmo período.