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Alvenaria o ainda é a preferência nacional

A alvenaria está presente em mais de 80% das residências do país, mudando apenas o seu tipo de revestimento. Mas, por que ela é a queridinha da construção?

Assessoria de Imprensa

20/06/2019 11h00


As paredes de 88,2% das casas brasileiras são feitas de alvenaria, segundo dados da pesquisa divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD – Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mais de 62 milhões de brasileiros usam esse tipo de material para construir as suas casas, mudando apenas o tipo de revestimento. Mas, por que esse método é o mais convencional no Brasil?

Segundo especialistas da área de construção, a alvenaria, embora tenha muitas falhas, é visto no país como o mais confiável, por uma questão de hábito.

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As paredes de 88,2% das casas brasileiras são feitas de alvenaria, segundo dados da pesquisa divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD – Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mais de 62 milhões de brasileiros usam esse tipo de material para construir as suas casas, mudando apenas o tipo de revestimento. Mas, por que esse método é o mais convencional no Brasil?

Segundo especialistas da área de construção, a alvenaria, embora tenha muitas falhas, é visto no país como o mais confiável, por uma questão de hábito.

O diretor geral da Construtora Santa Rosa, Luiz Fernando Silva Borges, ressalta que essa preferência brasileira advém, também, por ser um gasto menor.

“Acredito que a maioria das casas brasileiras sejam feitas em alvenaria de tijolo cerâmico comum devido à questão cultural e o baixo custo de produção de tijolos, uma vez que a matéria prima do referido item é de fácil acesso em praticamente todas as regiões do país”, afirma.

Existe no mercado internacional, o drywall, comumente usado nos Estados Unidos, por exemplo, capaz de fazer basicamente a mesma função de vedação que uma alvenaria de tijolo cerâmico comum, porém é mais leve, mais rápido e fácil de instalar, gera menos entulho e, ainda, é um sistema seco e limpo.

“Se tratando de uma parede de vedação, tanto o drywall quanto a alvenaria de tijolo cerâmico, fazem bem a mesma função. Aí, quem define o melhor material para cada situação, na maioria das vezes, são os arquitetos e projetistas estruturais, após as compatibilizações de projetos. Se uma determinada laje de concreto armado não suportar grandes esforços, por exemplo, certamente o projetista irá optar por uma parede de drywall, levando em consideração que ela é mais leve e automaticamente irá gerar um menor empenho para tal”, explica Borges.

Os revestimentos comumente utilizados pelos brasileiros, como o porcelanato, a pintura ou mesmo o cerâmico, são bem recebidos pelos dois tipos, tanto alvenaria quanto drywall.

“O que muda, é que no drywall, existem variações de placas de gesso. Ou seja, se o projeto pedir que o revestimento de drywall seja cerâmico, a compra da placa de gesso terá que ter como critério maior resistência ao arranque”, pontua o engenheiro.

Segundo Borges, a questão cultural ainda é preponderante quando se trata do uso da alvenaria no país, principalmente em projetos residenciais. Porém, ambientes corporativos já vêm mudando esta mentalidade e diversificando as estruturas, com a utilização do drywall.

“Definitivamente o drywall ainda não é visto com bons olhos nos projetos residenciais. Nos ambientes corporativos, industriais e hospitalares ele é o queridinho dos projetistas e clientes. Afinal, é um método construtivo ágil, limpo e que é executado com equipe reduzida. Pouco a pouco o drywall vem quebrando as desconfianças do cliente residencial e ganhando força nessa área. Mas está longe de o principal sistema construtivo”, encerra.

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