Assessoria de Imprensa
29/07/2021 11h00 | Atualizada em 29/07/2021 13h06
Por Luiz Henrique Caveagna*
A utilização do alumínio no setor de energia tem ganhado cada vez mais espaço e o mercado de cabos e fios deste material vem crescendo anualmente.
Mesmo com queda de 4,2% no consumo de alumínio em 2020, o mercado de cabos elétricos foi exceção e registrou aumento no consumo, passando de 193 mil toneladas em 2019, para 213 mil t no ano passado, segundo dados da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL).
Responsáveis por conduzir e transportar energia elétrica, os cabos e fios de alumínio apresentam vantagens que contribuem para o crescimento do setor.
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...Por Luiz Henrique Caveagna*
A utilização do alumínio no setor de energia tem ganhado cada vez mais espaço e o mercado de cabos e fios deste material vem crescendo anualmente.
Mesmo com queda de 4,2% no consumo de alumínio em 2020, o mercado de cabos elétricos foi exceção e registrou aumento no consumo, passando de 193 mil toneladas em 2019, para 213 mil t no ano passado, segundo dados da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL).
Responsáveis por conduzir e transportar energia elétrica, os cabos e fios de alumínio apresentam vantagens que contribuem para o crescimento do setor.
Além do preço mais baixo, o material apresenta menor peso e consequente leveza, resistência mecânica, alto nível de condutividade elétrica conjugada ao peso, boa condutividade térmica, boa refletividade, não é magnético e possui fácil trabalhabilidade. Além disso é infinitas vezes reciclável, um fator fundamental no quesito sustentabilidade.
No entanto, o alumínio divide o posto de metal mais utilizado no setor juntamente com o cobre, outro material responsável por atender as demandas da indústria energética e que conta com um papel fundamental neste mercado.
Desta forma, cada um apresenta características particulares que atendem determinadas aplicações dentro dos mais variados projetos de condução e distribuição de energia.
Aplicações do cobre e alumínio no setor de energia
É importante salientar que os cabos e fios, sejam de alumínio ou de cobre, atendem todos os setores que dependem de transmissão de energia.
Desde a construção civil, até o segmento elétrico, passando pela indústria do petróleo, de máquinas e equipamentos.
Ou seja, qualquer setor que necessite transmitir energia elétrica em alguma etapa de seu processo, o que culmina em quase todo sistema de produção.
Diante deste cenário, é nítida a variação de aplicações destes produtos e, não havendo um material que seja hegemônico em todas as utilizações, é importante conhecer onde cada tipo de metal é mais utilizado e as características que fazem destes materiais os mais indicados para o setor.
Apesar de todas as vantagens mencionadas no uso do alumínio, há aplicações em que o cobre passa a ser mais indicado, seja por segurança de uso ou por exigência do projeto.
Considerando-se usos elétricos, o cobre é mais utilizado em instalações de centrais elétricas, transformadores de alta potência, conexões de redes próximas e de alta capacidade, interligações de regiões urbanas mais próximas, instalações subterrâneas e, principalmente, em aplicações onde a temperatura de trabalho seja mais alta e, consequentemente, a resistência mecânica seja mais exigida nestas temperaturas.
No Brasil é um metal utilizado principalmente na construção civil, no segmento residencial e, em geral, nas redes urbanas de energia, notadamente em instalações sob o solo.
Em geral, o alumínio é uma solução bem mais econômica quando a transmissão de energia envolver distâncias mais longas (transmissão, distribuição entre regiões urbanas), construção civil de galpões longos, qualquer aplicação para transporte de energia onde a temperatura não seja muito alta (até 200 a 250 ºC).
Isso acontece porque o alumínio pesa um terço quando comparado ao cobre e transmite 62% da energia transmitida pelo outro metal, o que traz sua vantagem peso versus quantidade de energia conduzida.
Assim, ele permite, por exemplo, a utilização de vãos maiores entre torres em uma linha de transmissão, com custo consideravelmente menor. Além disso, o alumínio custa cerca de 25% do valor do cobre.
*Luiz Henrique Caveagna é diretor da Termomecanica
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
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