Após pressão de caminhoneiros, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) decidiu no dia 22 de julho suspender a resolução publicada na última quinta-feira (18)que estabelecia novas regras para o cálculo do piso do frete rodoviário.
A categoria, segundo o governo federal, ameaçava voltar a cruzar os braços, caso não fosse revista a metodologia implementada na resolução da semana passada.
Com a decisão, voltará a vigorar as regras definidas na tabela de frete editada em 31 de maio de 2018, quando se encerroua greve dos caminhoneirosque paralisou o país por quase duas semanas.
Na ocasiã
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Após pressão de caminhoneiros, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) decidiu no dia 22 de julho suspender a resolução publicada na última quinta-feira (18)que estabelecia novas regras para o cálculo do piso do frete rodoviário.
A categoria, segundo o governo federal, ameaçava voltar a cruzar os braços, caso não fosse revista a metodologia implementada na resolução da semana passada.
Com a decisão, voltará a vigorar as regras definidas na tabela de frete editada em 31 de maio de 2018, quando se encerroua greve dos caminhoneirosque paralisou o país por quase duas semanas.
Na ocasião, para pôr fim ao movimento que bloqueou estradas e comprometeu o abastecimento de combustível, de medicamentos e de alimentos em todo o Brasil, o governo Michel Temer negociou com os representantes da categoria uma tabela com valores mínimos para os serviços de transporte rodoviário.
A decisão de suspender a tabela anunciada na semana passada foi tomada na tarde desta segunda-feira em uma reunião extraordinária da diretoria colegiada da agência. O texto entrou em vigor assim que foi publicada na noite desta segunda uma edição extraordinária do "Diário Oficial da União".
A nova tabela para cálculo do frete mínimo, que passou a valer no último sábado (20), foi elaborada em parceria com o Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial – ligado à Universidade de São Paulo (USP). As regras, porém, foram alvo de críticas de caminhoneiros.
Em nota divulgada nesta segunda-feira, o Ministério da Infraestrutura justificou a decisão de suspender a última tabela de frete com o argumento de que foi observada "insatisfação em parcela significativa dos agentes de transporte" e que "diferenças conceituais quanto ao valor do frete e o piso mínimo" devem ser novamente discutidas com a categoria.
A resolução suspensa pela diretoria da ANTT previa que 11 categorias de cargas seriam usadas no cálculo do frete mínimo e ampliava os itens considerados no cálculo da tabela.
Além da distância percorrida, o cálculo do frete mínimo também considerava, entre outros itens, o tempo de carga e descarga do caminhão, custo com depreciação do veículo, remuneração do caminhoneiro, impostos.