P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
CONCESSÕES
Voltar

Aena vence concessão de aeroportos 

Com ágio de 231%, espanhola arrematou o bloco liderado por Congonhas (SP) e composto por outros dez aeroportos 

Valor Econômico

19/08/2022 08h05


O leilão da sétima rodada de concessões aeroportuárias, realizado na quinta (17), terminou com uma outorga total de R$ 2,7 bilhões e investimentos contratados de R$ 7,3 bilhões para os próximos 30 anos.

Os três blocos licitados foram conquistados pela espanhola Aena, o consórcio da Socicam e a XP Asset. A estimativa de aumento na movimentação nos três blocos juntos é de 24,7 milhões para 37,5 milhões de passageiros entre 2023 e em 2052.

A espanhola Aena arrematou o bloco liderado por Congonhas (SP) e composto por outros dez aeroportos em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará.

A companhia fez oferta agressiva de R$ 2,45 bilhões, valor 231% maior do que o mínimo definido em edital. O lance surpreendeu, principalmente porque a empresa foi a única interessada – e, portanto, levaria o contrato de qualquer forma.

Além da outorga inicial, a empresa também terá que pagar outorgas variáveis ao longo da concessão de 30 anos. O desembolso chegará a 16,15% da receita bruta, a partir do nono ano do contrato. Ao todo, estão previstos investimentos de R$ 5,9 bilh&ot

...

O leilão da sétima rodada de concessões aeroportuárias, realizado na quinta (17), terminou com uma outorga total de R$ 2,7 bilhões e investimentos contratados de R$ 7,3 bilhões para os próximos 30 anos.

Os três blocos licitados foram conquistados pela espanhola Aena, o consórcio da Socicam e a XP Asset. A estimativa de aumento na movimentação nos três blocos juntos é de 24,7 milhões para 37,5 milhões de passageiros entre 2023 e em 2052.

A espanhola Aena arrematou o bloco liderado por Congonhas (SP) e composto por outros dez aeroportos em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará.

A companhia fez oferta agressiva de R$ 2,45 bilhões, valor 231% maior do que o mínimo definido em edital. O lance surpreendeu, principalmente porque a empresa foi a única interessada – e, portanto, levaria o contrato de qualquer forma.

Além da outorga inicial, a empresa também terá que pagar outorgas variáveis ao longo da concessão de 30 anos. O desembolso chegará a 16,15% da receita bruta, a partir do nono ano do contrato. Ao todo, estão previstos investimentos de R$ 5,9 bilhões.

Globalmente, a empresa opera 46 aeroportos na Espanha, um no Reino Unido, 12 no México, dois na Colômbia e dois na Jamaica, além dos seis no Nordeste do Brasil. Uma vez incorporado, Congonhas será o quarto maior da companhia em todo o mundo.

A operadora é controlada pelo governo espanhol, que detém 51% das ações. As demais 49% são negociadas em Bolsa.

O bloco de aviação executiva, que reúne os aeroportos de Campo de Marte, em São Paulo, e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, ficou com a XP Asset, que fez uma parceria com a operadora francesa Egis.

O grupo, que foi o único interessado, fez oferta de R$ 141,4 milhões de outorga fixa – o valor mínimo previsto em edital, sem ágio. A previsão de investimentos no bloco é de R$ 560 milhões, ao longo de 30 anos de concessão.

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E

Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP

Telefone (11) 3662-4159

© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade