Valor Econômico
19/08/2022 08h05 | Atualizada em 27/02/2025 02h21
O leilão da sétima rodada de concessões aeroportuárias, realizado na quinta (17), terminou com uma outorga total de R$ 2,7 bilhões e investimentos contratados de R$ 7,3 bilhões para os próximos 30 anos.
Os três blocos licitados foram conquistados pela espanhola Aena, o consórcio da Socicam e a XP Asset. A estimativa de aumento na movimentação nos três blocos juntos é de 24,7 milhões para 37,5 milhões de passageiros entre 2023 e em 2052.
A espanhola Aena arrematou o bloco liderado por Congonhas (SP) e composto por outros dez aeroportos em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará.
A companhia fez oferta
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O leilão da sétima rodada de concessões aeroportuárias, realizado na quinta (17), terminou com uma outorga total de R$ 2,7 bilhões e investimentos contratados de R$ 7,3 bilhões para os próximos 30 anos.
Os três blocos licitados foram conquistados pela espanhola Aena, o consórcio da Socicam e a XP Asset. A estimativa de aumento na movimentação nos três blocos juntos é de 24,7 milhões para 37,5 milhões de passageiros entre 2023 e em 2052.
A espanhola Aena arrematou o bloco liderado por Congonhas (SP) e composto por outros dez aeroportos em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará.
A companhia fez oferta agressiva de R$ 2,45 bilhões, valor 231% maior do que o mínimo definido em edital. O lance surpreendeu, principalmente porque a empresa foi a única interessada – e, portanto, levaria o contrato de qualquer forma.
Além da outorga inicial, a empresa também terá que pagar outorgas variáveis ao longo da concessão de 30 anos. O desembolso chegará a 16,15% da receita bruta, a partir do nono ano do contrato. Ao todo, estão previstos investimentos de R$ 5,9 bilhões.
Globalmente, a empresa opera 46 aeroportos na Espanha, um no Reino Unido, 12 no México, dois na Colômbia e dois na Jamaica, além dos seis no Nordeste do Brasil. Uma vez incorporado, Congonhas será o quarto maior da companhia em todo o mundo.
A operadora é controlada pelo governo espanhol, que detém 51% das ações. As demais 49% são negociadas em Bolsa.
O bloco de aviação executiva, que reúne os aeroportos de Campo de Marte, em São Paulo, e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, ficou com a XP Asset, que fez uma parceria com a operadora francesa Egis.
O grupo, que foi o único interessado, fez oferta de R$ 141,4 milhões de outorga fixa – o valor mínimo previsto em edital, sem ágio. A previsão de investimentos no bloco é de R$ 560 milhões, ao longo de 30 anos de concessão.
17 de dezembro 2025
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