Energia
EFE
25/05/2010 13h29
O governo peruano espera fechar em junho um acordo energético com o Brasil para a construção de hidrelétricas no país e a exportação de parte da eletricidade para os brasileiros, afirmou nesta segunda-feira o vice-ministro de Energia peruano, Daniel Cámac. "O acordo está 99,9% fechado. Espero que possamos concluí-lo no mês que vem", disse ele durante a Cúpula de Gás da América Latina 2010, que começou nesta segunda no Rio de Janeiro.
Segundo Cámac, falta apenas concretizar um ponto menor no qual os dois países ainda divergem: o prazo de renúncia de qualquer um dos dois, que poderá ser 15 ou 20 anos. O acordo definirá um marco regulatório para a construção de usinas hidrelétricas em território peruano, cuja energia será vendida pr
...O governo peruano espera fechar em junho um acordo energético com o Brasil para a construção de hidrelétricas no país e a exportação de parte da eletricidade para os brasileiros, afirmou nesta segunda-feira o vice-ministro de Energia peruano, Daniel Cámac. "O acordo está 99,9% fechado. Espero que possamos concluí-lo no mês que vem", disse ele durante a Cúpula de Gás da América Latina 2010, que começou nesta segunda no Rio de Janeiro.
Segundo Cámac, falta apenas concretizar um ponto menor no qual os dois países ainda divergem: o prazo de renúncia de qualquer um dos dois, que poderá ser 15 ou 20 anos. O acordo definirá um marco regulatório para a construção de usinas hidrelétricas em território peruano, cuja energia será vendida preferencialmente ao mercado local. Os excedentes de eletricidade serão exportados ao Brasil "em uma proporção não definida", que dependerá de cada represa, indicou o representante peruano.
Cámac sustentou que as necessidades energéticas peruanas irão variar com o tempo. Ele sugeriu que o fornecimento de eletricidade ao Brasil seja decrescente nos 30 anos de duração do contrato.
Várias empresas privadas brasileiras, com o apoio da Eletrobrás, expressaram interesse em construir cinco hidrelétricas na floresta amazônica do Peru, totalizando uma capacidade de geração de 6 mil megawatts. Em um primeiro momento, esse volume de energia seria destinado em sua maior parte ao mercado brasileiro, já que no Peru não existe demanda suficiente.
No entanto, segundo Cámac, o acordo não vai envolver uma lista concreta de usina. Por isso, seria possível estender a outros projetos, desde que sejam viáveis nos âmbitos social, econômico e ambiental.
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