Assessoria de Imprensa
10/08/2023 11h00
O Índice ABCR referente a julho de 2023 avançou 0,3% no comparativo com junho, considerando os dados dessazonalizados. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves cresceu 0,5%, enquanto veículos pesados cresceu 0,2%.
Comparado ao mesmo período de 2022, o índice total aumentou 4,0%, determinado pela alta de 4,5% de leves e 2,5% de pesados.
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...O Índice ABCR referente a julho de 2023 avançou 0,3% no comparativo com junho, considerando os dados dessazonalizados. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves cresceu 0,5%, enquanto veículos pesados cresceu 0,2%.
Comparado ao mesmo período de 2022, o índice total aumentou 4,0%, determinado pela alta de 4,5% de leves e 2,5% de pesados.
Nos últimos doze meses, o índice total acumula avanço de 4,7%, fruto do aumento de 5,9% de veículos leves e 1,3% de pesados.
“Os dados de julho demonstraram crescimento do fluxo total pelo quinto mês consecutivo na série dessazonalizada. A expansão foi disseminada entre os tipos de veículos, embora em maior intensidade entre o fluxo de leves comparado a pesados. A trajetória positiva de leves está associada a fatores contextuais, inclusive de calendário, e macroeconômicos. Vale ressaltar que o índice tem se mantido em níveis aquecidos, renovando o maior patamar da série histórica pelo terceiro mês consecutivo na atual apuração de julho. Contudo, há sinais também de desaceleração da trajetória de crescimento, considerando um horizonte temporal maior, como aponta o menor ritmo de crescimento nos últimos doze meses, saindo de 9,6% em janeiro para 5,9% em julho”, comentam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Cardoso.
“A dinâmica também positiva de pesados, registrando alta pelo terceiro mês consecutivo, sugere resiliência da cadeia logística de transporte de carga terrestre, o que pode estar associada aos efeitos residuais dos benefícios gerados pelo escoamento da produção agrícola, especialmente considerando o atraso no transporte de soja e da 2° safra de milho. No entanto, os sinais de desaquecimento da demanda de bens industriais duráveis, em um contexto de condições financeiras restritas, atuam como contrapesos relevante e limitam a dinâmica no curto prazo”, complementam.
Estados – No Rio de Janeiro, o fluxo total apresentou queda de 0,5% comparado a junho, em termos dessazonalizados. O resultado decorreu da queda de 0,3% de veículos leves, enquanto houve aumento de 0,6% de pesados.
Na comparação com julho de 2022, o índice total registrou aumento de 2,3%. O resultado foi determinado pela alta de 2,3% em ambas as aberturas por tipos de veículos, mantida a métrica de comparação interanual.
Nos últimos doze meses, o índice total acumula crescimento de 2,7%, fruto da alta de 3,2% dos veículos leves e de 0,4% dos veículos pesados.
Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos cresceu 0,6% em julho, em termos dessazonalizados. O segmento de leves apresentou alta de 0,6%, enquanto pesados cresceu 0,5%.
Em relação ao mesmo período de 2022, o índice total aumentou 4,1%. O fluxo pedagiado de veículos leves cresceu 4,4%, enquanto o fluxo de pesados aumentou 2,8%.
Nos últimos doze meses, o índice total acumula alta de 5,7%, fruto do aumento de 6,7% de leves e 2,3% de pesados.
18 de dezembro 2024
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