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ABB e Carbon Re vão pesquisar processo para fazer cimento reduzido em carbono

Acordo entre as empresas prevê uso de inteligência artificial e automação para reduzir emissões e o uso de energia na fabricação

Assessoria de Imprensa

29/10/2024 08h01 | Atualizada em 31/10/2024 08h13


A especialista em automação ABB e a provedora de inteligência artificial Carbon Re vão desenvolver tecnologias para reduzir a pegada de carbono do cimento, conforme acordo anunciado pelas empresas.

Pelo entendimento, as empresas vão associar suas respectivas expertises, em automação, controles avançados de processos (APC, em inglês), inteligência artificial (IA) e aprendizagem de máquina (AM), para otimizar a produção do cimento, mirando a redução do uso de energia e as emissões decorrentes.

A ideia é combinar a inteligência artificial e a aprendizagem de máquina da Carbon Re com os recursos

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A especialista em automação ABB e a provedora de inteligência artificial Carbon Re vão desenvolver tecnologias para reduzir a pegada de carbono do cimento, conforme acordo anunciado pelas empresas.

Pelo entendimento, as empresas vão associar suas respectivas expertises, em automação, controles avançados de processos (APC, em inglês), inteligência artificial (IA) e aprendizagem de máquina (AM), para otimizar a produção do cimento, mirando a redução do uso de energia e as emissões decorrentes.

A ideia é combinar a inteligência artificial e a aprendizagem de máquina da Carbon Re com os recursos do software de controle avançado Expert Optimizer da ABB, já usado para automatizar a fabricação do cimento, inclusive a etapa calcinação do conteúdo clínquer em fornos rotativos (foto), que concentra o gasto energético e as emissões do processo.

As empresas acreditam que é possível utilizar a inteligência artificial para otimizar a série de ajustes em tempo real realizados pelo Expert Optimizer na automação, de forma que a IA faria a análise dinâmica das condições do forno rotativo, recomendando em tempo real ajustes para o software agir sobre os atuadores.

O recurso poderia otimizar, por exemplo, a a pós-combustão com injeção de oxigênio, a fim de tornar a queima mais eficiente.
“Nossos modelos têm demonstrado que a IA pode encontrar eficiências dentro de processos químicos complexos da produção de materiais, especialmente os do cimento,” disse no texto Josh Vernon, CEO da Carbon Re.

“Os atuais desafios da indústria cimentícia incluem reduzir emissões em um ambiente produtivo cada vez mais complexo, o que requer novas abordagens e tecnologias”, seguiu o executivo.

No comunicado, as empresas disseram acreditar ser possível reduzir o consumo de energia de 1 a 5% na calcinagem.

Outro ganho da combinação das tecnologias seria a possibilidade de elevar em até 50% a utilização de combustíveis alternativos no processo, contribuindo para a redução de emissões.

O esforço de desenvolvimento da ABB e da Carbon Re terá por base os resultados de um projeto-piloto considerado bem-sucedido pelas empresas, desenvolvido para uma companhia cimenteira da República Checa, na Europa.

“Atualmente a tecnologia já causa um impacto positivo, no entanto, para avançar na descarbonização, novas abordagens inovadoras são necessárias”, afirmou no texto Tyron Vardy, gerente global da linha de negócios de Digital da ABB Indústrias de Processos.

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