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A inclusão feminina no setor de transportes

Segundo especialista, a gradual evolução do quadro de motoristas femininas é um reflexo da busca da equidade de gênero no setor

Assessoria de Imprensa

05/04/2023 09h27 | Atualizada em 06/04/2023 09h31


*Vera Naves

Ainda que a liderança feminina venha se consolidando nas últimas décadas, a desigualdade de gênero ainda é um problema social relevante no Brasil e em todo o mundo.

No setor de transportes, por exemplo, os dados mostram que em 2022, apenas 3,4% dos condutores habilitados para dirigir caminhões, ônibus e carretas eram mulheres, segundo levantamento da Secretaria Nacional do Trânsito (Senatran). Em São Paulo, informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) mostram que, dos 70.641 motoristas admitidos em 2021, apenas 1,51% eram do gênero feminino.

A gradual evolução do quadro de

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*Vera Naves

Ainda que a liderança feminina venha se consolidando nas últimas décadas, a desigualdade de gênero ainda é um problema social relevante no Brasil e em todo o mundo.

No setor de transportes, por exemplo, os dados mostram que em 2022, apenas 3,4% dos condutores habilitados para dirigir caminhões, ônibus e carretas eram mulheres, segundo levantamento da Secretaria Nacional do Trânsito (Senatran). Em São Paulo, informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) mostram que, dos 70.641 motoristas admitidos em 2021, apenas 1,51% eram do gênero feminino.

A gradual evolução do quadro de motoristas femininas é um reflexo da busca da equidade de gênero no setor. Há um movimento do mercado para se adequar às práticas de ESG, e na área de transportes a inserção das mulheres, além de ser uma responsabilidade social, é importante também para a sustentabilidade dos negócios: são mais oportunidades de trabalho geradas ao mesmo tempo em que temos mais representatividade de mulheres.

E em todos os setores, dos caminhões nas estradas de todo o país, até nossa operação e escritórios, porque afinal, lugar de mulher é onde ela quiser estar.

Em 2021, de acordo com o Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC), no setor de transporte rodoviário de cargas (TRC), ocorreu um aumento de 61% de mulheres contratadas, mas a maioria ainda concentrada em áreas administrativas. As oportunidades de ampliação de vagas para motoristas femininas são corroboradas pelo SETCESP que mostrou que no mesmo ano houve apenas 32.094 admissões para função em empresas de TRC.

O Grupo Rodonaves tem tido o privilégio de colaborar para a evolução do quadro de contratações femininas, e possui diversos compromissos apresentados no nosso Relatório de Sustentabilidade.

Hoje, como mulheres motoristas, são 19 profissionais que atuam na coleta, entrega e como carreteiras. E o quadro não para de crescer com as oportunidades oferecidas a elas. Uma das nossas colaboradoras, motorista, está se tornando carreteira, ou seja, está mudando a categoria da sua habilitação e está crescendo profissionalmente por meio de um programa interno de desenvolvimento, o Tração – Programa de Formação de Motoristas, que já formou 295 profissionais.

Apoiamos uma série de oportunidades para as mulheres por meio de iniciativas internas e programas que promovem a igualdade de gênero. Entre essas ações está o Mulheres em Movimento, um programa que há três anos promove encontros mensais voltados à reflexão sobre temas diversos com objetivo de inspirar e encorajar discussões relevantes sobre os desafios femininos, para homens e mulheres, além de abrir espaço para elas se expressarem, aprenderem e trocarem experiências enriquecedoras.

Além disso, participamos do Movimento A Voz Delas, da Mercedes-Benz, e por meio desta parceria reforçamos o compromisso em promover a mudança em direção ao desenvolvimento inclusivo, tendo as mulheres cada vez mais como protagonistas na ampliação do setor de transportes no Brasil.

Outra iniciativa que vale destacar nesse sentido, é o pacto por meio do projeto Princípios de Empoderamento das Mulheres – WEPS da ONU, que dá ainda mais força para a empresa atuar na mudança gradativa desse quadro, tendo as mulheres como beneficiárias e parceiras para o desenvolvimento econômico do país, formando uma sociedade melhor e mais justa para todos.

Como percebemos, falar sobre mulheres é uma necessidade social para promoção da equidade de gênero. Simplesmente é uma questão que temos que debater para que a sociedade perceba que as condições, as oportunidades e o espaço que ainda não são igualitários.

O esforço e a lembrança são necessários para que tudo isso ocorra, e as empresas têm o poder de promover, engajar e transformar essa realidade.

*Vera Naves, vice-presidente do Grupo Rodonaves

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