“Manufatura estratégica: IA, modelos preditivos e analíticos e pessoas no centro da digitalização, impulsionando a indústria brasileira” é o tema central do 8º Fórum de Manufatura, principal evento do setor do País, que será realizado nos dias 26 e 27 de agosto de 2024, no Novotel São Paulo Center Norte, São Paulo.

“Referência no setor, o 8º Fórum de Manufatura tem por objetivo disseminar a informação e ampliar o conhecimento, para melhor performance do setor industrial”, afirma Célia Queiroz, diretora da Dialogia, empresa responsável pela organização do evento que, este ano, conta com mais de 50 palestrantes e três sessões simultâneas, uma a mais do que a edição anterior.

Gestão – Liderança e Gestão de Pessoas estão entre os assuntos a serem discutidos no segundo dia do 8º Fórum de Manufatura. Reinaldo Costa, corporate vice president da Novo Nordisk irá discorrer sobre “Gestão humanizada para os processos de Manufatura”.

Segundo Costa, a liderança nas organizações precisa ser aprimorada a cada dia, sob a perspectiva de que cada ser humano é único, com personalidades e interesses diferentes.

“Explorar o lado humano da liderança, nunca se fez tão necessário, no sentido de focarmos mais no aprendizado e evolução da consciência das pessoas se compararmos as métricas e aos resultados. A gestão humanizada traz uma alternativa de trabalho e de gestão diferente das maneiras tradicionais que aprendemos ao longo dos últimos anos”, analisa.

O palestrante lembra, ainda, que focar no respeito, dignidade e no desenvolvimento das pessoas faz toda a diferença quando se trabalha a confiança e o desempenho juntos, construindo relações mais verdadeiras por meio do pertencimento e do compartilhamento de experiências.

Sustentabilidade – Ana Paula Forti, diretora de Soluções de Processamento da Tetra Pak Brasil, irá discorrer o tema “ESG - Os desafios de descarbonização na indústria de alimentos e bebidas”, no primeiro dia do encontro. Em síntese, será abordado a importância de as indústrias planejarem a descarbonização de suas operações fabris com o uso de conceitos, tais como: reduzir a geração de resíduos para minimizar os impactos ambientais, recuperar o uso de energia e água, otimizar as operações para alcançar eficiência e neutralizar o impacto em toda a cadeia, entre outros.

“Sabemos que estamos aqui com um foco muito maior no E (ambiental). Mas entendemos que é superimportante compartilharmos essa visão e inspirar outras organizações a repensarem suas ações, a fim de reduzirem a geração de resíduos das operações fabris”, ressalta Ana Paula.

Inovação – A inovação tem que estar no DNA das empresas, fazer parte da rotina diária de praticamente todos os colaboradores, à exemplo da Akaer reconhecida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) como a empresa mais inovadora do país.

“Somos detentores do título de número um em quatro categorias fundamentais: Produto, Processo, Organização e Gestão”, afirma Joselito Henriques, vice-president R&D Innovation da Akaer, último painelista do primeiro dia do evento a abordar o tema” Os próximos 5 anos: o que esperar da indústria brasileira e como preparar sua empresa”.

Henriques lembra que em um ambiente tão dinâmico como o mercado aeroespacial e de defesa, por exemplo, a inovação não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade absoluta.

As empresas que continuam na vanguarda são aquelas que abraçam a inovação como parte integrante de sua cultura organizacional. A capacidade de adaptar-se rapidamente às mudanças tecnológicas e às demandas do mercado é essencial para garantir o sucesso a longo prazo.

“Portanto, investir em pesquisa e desenvolvimento, promover uma cultura de criatividade e experimentação, e manter-se constantemente atento às últimas tendências e avanços tecnológicos são os pilares que sustentam a liderança e a sustentabilidade das empresas no setor aeroespacial e de defesa”, sustenta.