As primeiras projeções da laminadora da Aço Cearense, prevista para ser construída no município de Caucaia, é da produção de 1 milhão de tonelada por ano. O vice-presidente do Grupo Aço Cearense, Ian Corrêa, já tinha confirmado o interesse da empresa em investir em uma laminadora no Pecém, motivada pela implantação da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). Os dados inicialmente divulgados sobre o projeto estimaram investimento de US$ 1,2 bilhão, condicionado à existência de parceiros internacionais e com o Governo do Ceará.
Segundo o executivo, o investimento é parte da política de substituições das importações, e representará maior segurança diante da instabilidade da economia mundial, mas não significa preços mais competitivos com relação à matéria-prima comprada no mercado externo, pois os custos no Brasil são altos. Um exemplo é a siderúrgica do Grupo, que produz aço longo no Pará, em operação desde 2008, e somente agora começa a dar retorno.
No entanto, a expectativa é de que, com o início das operações da CSP, em cerca de quatro anos, e os investimentos em infraestrutura
As primeiras projeções da laminadora da Aço Cearense, prevista para ser construída no município de Caucaia, é da produção de 1 milhão de tonelada por ano. O vice-presidente do Grupo Aço Cearense, Ian Corrêa, já tinha confirmado o interesse da empresa em investir em uma laminadora no Pecém, motivada pela implantação da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). Os dados inicialmente divulgados sobre o projeto estimaram investimento de US$ 1,2 bilhão, condicionado à existência de parceiros internacionais e com o Governo do Ceará.
Segundo o executivo, o investimento é parte da política de substituições das importações, e representará maior segurança diante da instabilidade da economia mundial, mas não significa preços mais competitivos com relação à matéria-prima comprada no mercado externo, pois os custos no Brasil são altos. Um exemplo é a siderúrgica do Grupo, que produz aço longo no Pará, em operação desde 2008, e somente agora começa a dar retorno.
No entanto, a expectativa é de que, com o início das operações da CSP, em cerca de quatro anos, e os investimentos em infraestrutura na região, o impacto sobre os custos de logística sejam diminuídos. O custo para trazer o produto da China é de US$ 50 por tonelada de aço, enquanto que para trazer do Rio de Janeiro, o custo fica na casa dos US$ 80.
Para Corrêa, a implantação da siderúrgica do Pecém representa a concretização de um sonho e o progresso para o estado. “Para saber o nível de desenvolvimento de uma região, se mede o consumo de aço. Uma região produtora de aço se desenvolve”. O Ceará já atraiu uma outra laminadora, do grupo espanhol Añon, que investirá cerca de US$ 1 bilhão para instalar a Siderúrgica Latino-Americana (Silat) no Pecém, por conta da Companhia Siderúrgica de Pecém.
A empresa não se pronuncia oficialmente, mas já há estudos sobre a compra de um terreno. Uma das questões que precisará ser resolvida é com respeito à compra de parte da produção da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). A maior parte da produção da usina, cerca de 80%, deverá ser exportada, e a produção destinada ao mercado brasileiro será insuficiente para atender à laminadora.
Com foco no mercado do Norte e Nordeste, a laminadora da Aço Cearense deve se instalar na região do Pecém, mas fora da Zona de Processamento de Exportações (ZPE). “O consumo per capita de aço do brasileiro é de 140 kg/ano. No Norte/Nordeste, é de 30 kg”, afirma, explicando o potencial de crescimento do mercado. Parte da produção da usina será usada pela própria Aço Cearense.
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