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Revista GC - Ed.80 - Junho 2017
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Semana das Tecnologias Integradas

Rental: fazendo do limão uma limonada

A Semana das Tecnologias Integradas para Construção, Meio Ambiente e Equipamentos, promovida pela Sobratema, foi cenário para a realização de um evento paralelo de grande relevância: o 5º Congresso Nacional de Valorização do Rental, que ocorreu como parte do Sobratema Summit. O evento, promovido pela Analoc (Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações Representantes dos Locadores de Máquinas, Equipamentos e Ferramentas), buscou discutir os novos caminhos para fortalecimento do mercado de locação no Brasil. Participaram do congresso lideranças empresariais e setoriais, construtores, contratantes, agentes financiadores, fabricantes, dealers, prestadores de serviço de peças e manutenção e locadores de equipamentos.

Felipe Cavalieri, presidente da BMC-Hyundai, apesar da crise, o momento é propício para o crescimento do setor. Ele avalia que, com a descentralização das frotas de equipamentos, ocasionada pela redução do poder de compra das grandes construtoras, chegou a hora dos locadores de equipamentos ocuparem posição protagonista no parque de frotas da lin


A Semana das Tecnologias Integradas para Construção, Meio Ambiente e Equipamentos, promovida pela Sobratema, foi cenário para a realização de um evento paralelo de grande relevância: o 5º Congresso Nacional de Valorização do Rental, que ocorreu como parte do Sobratema Summit. O evento, promovido pela Analoc (Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações Representantes dos Locadores de Máquinas, Equipamentos e Ferramentas), buscou discutir os novos caminhos para fortalecimento do mercado de locação no Brasil. Participaram do congresso lideranças empresariais e setoriais, construtores, contratantes, agentes financiadores, fabricantes, dealers, prestadores de serviço de peças e manutenção e locadores de equipamentos.

Felipe Cavalieri, presidente da BMC-Hyundai, apesar da crise, o momento é propício para o crescimento do setor. Ele avalia que, com a descentralização das frotas de equipamentos, ocasionada pela redução do poder de compra das grandes construtoras, chegou a hora dos locadores de equipamentos ocuparem posição protagonista no parque de frotas da linha amarela de construção.

Cavalieri justificou sua conclusão: “As novas construtoras nacionais e internacionais devem ocupar maior espaço na execução de obras de infraestrutura. Com pouco acesso a crédito, menor poder de compra ou mesmo falta de tempo hábil para estruturar uma frota própria, essas empresas tendem a procurar parceiros capazes de mobilizar frotas de equipamentos de forma rápida e eficiente”, diz ele.

O diretor da Spirale Consult, Paulo Esteves, concordou que existe oportunidades na crise. Ele crê que esse é o momento das empresas se adequarem aos níveis de utilização abaixo de 70%, de diversificar seu portfólio, vencer dificuldades logísticas e se ajustarem ao mercado. “Ao sair da crise, as empresas brasileiras irão demandar mais por locação de máquinas, pois sairão menores do que entrarem e com suas frotas defasadas”.

Esteves ponderou que a crise resulta em sérios problemas para o setor: “ A situação impôs um revés nos últimos dois anos e enfrentam problemas operacionais, com poucas perspectivas de aumento de demanda a curto prazo devido às incertezas econômicas e políticas. Existe outro fator que é o mercado hoje ter obras de pequeno porte, de reformas, com os investimentos grandes sendo adiados. Isso mudou o perfil da demanda que pede máquinas menores, enquanto as locadoras detém frotas de máquinas grandes”, explica.

Para Marco Aurélio, vice-presidente da Analoc, o quadro atual exige mudanças na gestão das empresas, com busca de novos mercados, e da aproximação dos concorrentes para a troca de informações, compartilhamento de estoques e otimização de custos no setor. “No momento de crise, a união é o que importa”. “É preciso também ter em mente que as empresas estão trabalhando com rentabilidade negativa e lutam para conseguir lucratividade.” Para Aurélio é o momento de passar pente fino nos negócios e identificar onde é possível cortar para reduzir os custos. “Fazer um plano de contingência que assegure a lucratividade e possibilite ter rentabilidade ao longo tempo”.

Já o presidente da Sobratema, Afonso Mamede, se mostrou um pouco mais otimista. Em sua opinião, o país está em uma situação melhor que há um ano, embora ainda longe do ideal. “Hoje, as turbulências políticas continuam, mas vimos mudanças importantes na economia. Temos um longo caminho de recuperação, mas já é possível perceber que ela virá, mas para isso, temos que buscar a união e o fortalecimento do setor”.

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