A primeira fase dos estudos ambientais do projeto da Ponte Salvador-Ilha de Itaparica está pronta. Ela consiste na coleta de dados em tempo seco para caracterização da vegetação e da fauna (terrestre e aquática), qualidade da água e sedimentos existentes na área afetada. As pesquisas e os estudos foram realizados por uma equipe de 45 pessoas, das áreas de Biologia, Geologia, Sociologia, Arqueologia, Antropologia, Arquitetura e Urbanismo, Economia, Geografia e História.
Todos os dados preliminares da parte de arqueologia também já foram levantados e com a autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), dada no início do mês, os trabalhos de batimetria (medição da profundidade do mar no local de implantação da ponte) já começaram e nos próximos dias as seguintes etapas serão iniciadas: diagnóstico arqueológico interventivo em terra, arqueologia subaquática, levantamento do patrimônio material e imaterial, e ações de educação patrimonial nas escolas de Itaparica e Vera Cruz.
A segunda fase dos estudos, que depende do tempo úmido (chuvoso), começou em abril e compreende a segunda campanha de coleta sazonal para
A primeira fase dos estudos ambientais do projeto da Ponte Salvador-Ilha de Itaparica está pronta. Ela consiste na coleta de dados em tempo seco para caracterização da vegetação e da fauna (terrestre e aquática), qualidade da água e sedimentos existentes na área afetada. As pesquisas e os estudos foram realizados por uma equipe de 45 pessoas, das áreas de Biologia, Geologia, Sociologia, Arqueologia, Antropologia, Arquitetura e Urbanismo, Economia, Geografia e História.
Todos os dados preliminares da parte de arqueologia também já foram levantados e com a autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), dada no início do mês, os trabalhos de batimetria (medição da profundidade do mar no local de implantação da ponte) já começaram e nos próximos dias as seguintes etapas serão iniciadas: diagnóstico arqueológico interventivo em terra, arqueologia subaquática, levantamento do patrimônio material e imaterial, e ações de educação patrimonial nas escolas de Itaparica e Vera Cruz.
A segunda fase dos estudos, que depende do tempo úmido (chuvoso), começou em abril e compreende a segunda campanha de coleta sazonal para os meios físico e biótico, avaliação dos impactos ambientais, estimativa de custos dos programas de mitigação dos impactos e entrega do Relatório do EIA-Rima e realização de audiências públicas.
Ao final dos trabalhos, em novembro, serão apresentados os Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima). O EIA-Rima é um instrumento fundamental que permitirá a identificação dos impactos ambientais e sociais, decorrentes da implantação do projeto, sobretudo, na Ilha de Itaparica, Baía de Todos-os-Santos (BTS) e demais áreas afetadas na região do Recôncavo.
Impactos socioeconômicos
Como parte dos estudos, na frente socioeconômica, foi realizada uma pesquisa quantitativa que mostrou que 70% dos entrevistados são favoráveis à implantação do projeto. Foram realizadas 600 entrevistas com moradores da Ilha e lideranças locais com o objetivo de identificar atitudes e expectativas dessas pessoas em relação ao projeto para obtenção de dados junto as instituições públicas e organizações sociais.
A parte referente ao diagnóstico socioeconômico está sendo concluída e vai analisar, entre outras coisas, a educação, saúde, nível de renda, infraestrutura básica, segurança, oportunidades de emprego e renda. Para isso, foram visitados mais de 20 municípios , entre eles os de Vera Cruz, Itaparica, Nazaré das Farinhas, Aratuípe, Jaguaripe, Salinas da Margarida, além de Lauro de Freitas e Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador.
Mapa da região a ser beneficiada pelo projeto
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