EF-151 - Ferrovia Norte Sul (obras em execução) – A ferrovia que está sob a responsabilidade da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias terá 3.704 km de extensão. A FNS foi iniciada por trechos, na década de 80, a partir da sua conexão com a Estrada de Ferro Carajás-EFC e, atualmente, encontra-se em execução a primeira etapa, com 2.254 km entre Açailândia (MA) e Estrela D´Oeste (SP). O trecho entre Açailândia e Palmas (TO) de
720 km está sendo operado pela Vale. O percurso de Palmas a Anápolis (GO) de 855 km deverá estar concluído em julho de 2013, e de Ouro Verde (GO) a Estrela D´Oeste (SP) está com 25% das obras concluídas, com previsão de término para julho de 2014.
O projeto da ferrovia entre Estrela D´Oeste até Porto Murtinho (MT), com 970 km está em fase de elaboração do edital. A FNS tem mais dois trechos em processo de aprovação de licença ambiental e elaboração do projeto executivo: Açailândia a Barcarena (PA), com 840 km, e a ligação de Panorama (SP) até o Rio Grande do Sul (RS), com 1.620 km.
Integração: Quando concluída, esta ferrovia integrará os estados
EF-151 - Ferrovia Norte Sul (obras em execução) – A ferrovia que está sob a responsabilidade da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias terá 3.704 km de extensão. A FNS foi iniciada por trechos, na década de 80, a partir da sua conexão com a Estrada de Ferro Carajás-EFC e, atualmente, encontra-se em execução a primeira etapa, com 2.254 km entre Açailândia (MA) e Estrela D´Oeste (SP). O trecho entre Açailândia e Palmas (TO) de
720 km está sendo operado pela Vale. O percurso de Palmas a Anápolis (GO) de 855 km deverá estar concluído em julho de 2013, e de Ouro Verde (GO) a Estrela D´Oeste (SP) está com 25% das obras concluídas, com previsão de término para julho de 2014.
O projeto da ferrovia entre Estrela D´Oeste até Porto Murtinho (MT), com 970 km está em fase de elaboração do edital. A FNS tem mais dois trechos em processo de aprovação de licença ambiental e elaboração do projeto executivo: Açailândia a Barcarena (PA), com 840 km, e a ligação de Panorama (SP) até o Rio Grande do Sul (RS), com 1.620 km.
Integração: Quando concluída, esta ferrovia integrará os estados do Maranhão, Tocantins, Goiás, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Investimento: Foram investidos R$ 5,13 bilhões no trecho Açailândia – Palmas; estão previstos valores de R$ 3,83 bilhões na extensão de Palmas – Anápolis, e de Ouro Verde – Estrela D´Oeste deverão ser investidos um montante da ordem de R$ 2,7 milhões. Os valores dos outros trechos estão em análise.
A Valec publicou em 17 de setembro edital para a retomada da licitação internacional para a compra de 97 mil toneladas de trilhos UIC 60E2 para o trecho Ouro Verde (GO) a Estrela d’Oeste (SP) da FNS, com 680 km.
MRS Logística – Segregação Leste (obras em execução). As obras estão sendo executadas desde julho de 2011 e têm previsão de conclusão até o final de outubro. São 12 km de ferrovia que estão sendo construídos paralelamente à linha da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), da estação Engenheiro Manoel Feio até Suzano, onde as operadoras compartilham a malha para o transporte de carga e passageiros.
Com 50% das obras concluídas, a MRS solicitou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) renovação da licença da instalação e extensão do prazo até 30 de dezembro de 2014 para obras nas cidades de Itaquaquecetuba, Poá e Suzano. O projeto que já começou a ser feito em Suzano visa melhorar o transporte de carga e de passageiros gerenciado pela CPTM. Em Suzano, três importantes pontos da segregação estão em execução. O primeiro é a intervenção no Viaduto Ryu Mizuno. Uma parte já foi feita e agora só acontecem intervenções nas linhas até outubro.
Com isso, 60% das obras na cidade serão concluídas. Outro ponto importante das obras de segregação é a construção de um viaduto férreo de transposição, no Jardim Belém, além da transferência de 111 famílias que moram irregularmente no talude da linha.
Investimento: R$ 130 milhões
Ferronorte (obras em execução) – A América Latina Logística (ALL) está investindo na construção de 260 km da malha entre Alto do Araguaia (MT) e Rondonópolis (MT). Em julho último, a companhia inaugurou o trecho de 120 km entre Alto do Araguaia e Itiquira, onde está localizado o novo terminal rodoferroviário da Seara. Atualmente, estão em andamento as obras de infraestrutura e superestrutura nos 140 km de Itiquira até Rondonópolis. A conclusão dos trabalhos deve acontecer no final de 2012.
Investimento: R$ 700 milhões
Ainda na Ferronorte - O trecho Cuiabá (MT) - Porto Velho (RO) está em fase de projeto com data de início e término indefinida. Quanto ao trecho Cuiabá (MT) - Santarém (PA) está em fase de estudo e não tem data para começar e terminar.
Duplicação Itirapina – Santos (obras em execução) - A ALL e a Rumo Logística uniram-se para tocar a duplicação da ferrovia, que liga Itirapina até o porto de Santos (SP). A obra de 382 km faz parte do acordo que as duas empresas fecharam, em 2010, para o transporte de açúcar e derivados, que inclui a recuperação da malha entre Itirapina e Santos (SP). Estão em execução obras nos trechos de Paratinga-Perequê; Embu Guaçu-Evangelista; Cangueira-Embu Guaçu; e Perequê-Valongo. O trecho Boa Vista-Cangueira depende de licença de implantação e o trecho Boa Vista-Itirapina está em fase de estudos operacionais e de engenharia.
Investimento: R$ 553 milhões
EF-334-Ferrovia de Integração – Oeste-Leste (Fiol) – (obras em execução). A ferrovia ligará as cidades baianas de Ilhéus, Caetité e Barreiras a Figueirópolis (TO), em uma extensão de 1.527 km. As obras de 1.022 km entre Barreiras e Ilhéus, na Bahia, estão em andamento e deverão ser entregues em agosto de 2015. Em estudos estão outros 505 km, entre Barreiras e Figueirópolis, onde se conectará à Ferrovia Norte-Sul.
Investimento: R$ 7,25 bilhões
EF Carajás – (obras em execução) Duplicação de 504 km da Estrada de Ferro Carajás e remodelação de 226 km de linhas existentes nos estados do Maranhão e Pará. A nova malha está sendo construída em paralelo à existente. Estão sendo feitas também a modernização do sistema de sinalização ferroviária, telecomunicações e energia, além da construção do píer do terminal de Ponta da Madeira, no Maranhão. As obras, que estavam paradas desde 30 de julho, por decisão do juiz federal da 8ª Vara de São Luis (MA), foram autorizadas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília a serem retomadas. A duplicação deverá ser concluída em 2014.
Investimento: R$ 6 bilhões
Nova Transnordestina (obras em execução) – A Transnordestina Logística, controlada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), está construindo a ferroviária que ligará os estados do Piauí, Ceará e Pernambuco aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE). Com previsão de ter 1.728 km de extensão, a ferrovia atualmente está com
874 km em obras de infraestrutura, obras de arte e superestrutura dos trechos: Missão Velha (CE) – Salgueiro (PE); Salgueiro – Trindade (PE); Eliseu Martins (PI) – Trindade; Salgueiro – Suape (PE); Pecém (CE)-Missão Velha.
A construção foi iniciada em junho de 2006 e, por causa de uma série de atrasos, sua conclusão está prevista para 2014 - a primeira estimativa era de entrega em 2010. A Transnordestina Logística está renegociando prazos e orçamento com o governo.
Em agosto, o ministro dos Transportes, Paulo Passos, afirmou que “a presidente Dilma Rousseff quer ritmo mais forte nas obras para garantir a conclusão em 2014”. Segundo ele, é preciso acelerar as obras entre Trindade (PE) e Eliseu Martins (PI) - 167 km -, atualmente sem trabalho devido a problemas de desapropriações, de responsabilidade do governo do Piauí.
Há, ainda, entraves para desapropriações entre as cidades de Aurora e Pecém, no Ceará (477 km) e na chegada ao porto de Suape. Neste último, correspondente a quatro lotes da obra, está prevista a realocação de 600 famílias, na região metropolitana de Recife, além de alterações no traçado original da obra, que passaria pela barragem de Serro Azul. Prevista no PAC, o investimento realizado para a Transnordestina de 2007 a 2010 foi de R$ 2,06 bilhões, e o previsto para o período 2011-2014 é de R$ 3,24 bilhões.
Investimento: R$ 6,8 bilhões
EF-484 - Corredor Ferroviário do Paraná – (planejada) O trecho de Maracaju/MS a Cascavel/PR, seguindo até Paranaguá/PR, denominado Corredor Ferroviário do Paraná, aumentará o fluxo de cargas da produção agroindustrial da região, motivado por melhores condições de acesso aos mercados nacional e internacional, à medida que a ferrovia oferecerá menores custos logísticos.
Essa ferrovia interligará importantes regiões produtoras do sul de Mato Grosso do Sul e do oeste do Paraná ao Porto de Paranaguá/PR. Fará, ainda, conexão com a FNS e com a Hidrovia Tietê-Paraná.
Sem data para início das obras, os trechos Maracaju (MS) – Paranaguá (PR) deverá ter 1.116 km de extensão e Dourados (MS) – Cascavel (PR) 360 km.
Investimento do PAC: R$ 24 milhões
EF-267 - Ferrovia do Pantanal – (planejada) A Ferrovia do Pantanal interligará o município de Panorama (SP) a Porto Murtinho (MS), às margens do Rio Paraguai, no sul do Pantanal mato-grossense, e atenderá uma região de alta densidade de produção agrícola. Em Panorama/SP, a ferrovia se conectará à FNS, o que permitirá a integração com a Hidrovia do Paraguai.
Situação atual: As obras de 750 km e investimentos da ordem de R$ 1,56 bilhão tiveram os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental (EVTEA) aprovados em maio deste ano. Os trechos Panorama (SP) – Dourados (MS) de 380 km e Dourados (MS) – Porto Murtinho (MS) de 370 km têm a seguinte programação: EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental/ Relatório de Impacto do Meio Ambiente) com início em dez/12 e término em dez/13; projetos básicos para dez/2012 e término em dez/14; licença prévia em maio de 2014; licença de implantação em junho de 2015 e obras com início previsto para julho de 2015 e término em julho de 2018.
EF-354 - Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) – (planejada e sem data para começar). A Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO) é parte da Ferrovia Transcontinental EF-354, que foi planejada para ter aproximadamente 4.400 km de extensão em solo brasileiro e que fará a ligação entre o Atlântico e o Pacífico. A FICO, com 1.630 km de extensão, interligará as regiões Norte, Centro-Oeste e Sul, ligará as cidades de Vilhena/RO a Campinorte/GO, em que irá se conectar com a FNS, para formar um corredor logístico de transporte.
Situação Atual: Os projetos básicos dos trechos Campinorte (GO) – Água Boa (MT), Água Boa (MT) – Lucas do Rio Verde (MT) e Lucas do Rio Verde – Vilhena (RO) já foram concluídos. Se tudo correr dentro do planejado, as obras deverão começar no início do segundo semestre de 2013 e terminar em novembro de 2017. O governo anunciou em agosto que o trecho da primeira fase prevê a ligação de Lucas do Rio Verde (MT) a Uruaçu (GO).
A FICO será implantada pelo Governo Federal em duas etapas. A primeira de 1.040 km liga Campinorte (GO) a Lucas do Rio Verde (MT). As obras devem começar neste ano e o projeto está orçado em R$ 4,1 bilhões. A segunda ligará Lucas do Rio Verde a Vilhena, (RO), com 598 km.
Investimento previsto é de R$ 2,3 bilhões
EF-232 – (planejada) O trecho entre Porto Franco (MA) – Eliseu Martins (PI), com 596 km de extensão, permitirá a conexão da FNS com a Transnordestina. A conexão mudará a logística de escoamento da produção agrícola e mineral da região. Permitirá o acesso a portos de grande calados, mais eficientes e de menores custos, do norte e do nordeste do país. Sem cronograma.
Investimento: R$ 4,02 milhões
Ferroanel – Ministério dos Transportes pretende iniciar em 2013 as obras do tramo norte do Ferroanel, entre Jundiaí e Manoel Feio, em Itaquaquecetuba, no interior do estado de São Paulo, fazendo com que este seja um dos primeiros dos 12 projetos dos 10 mil quilômetros de ferrovias que serão implantados com Programa de Investimentos em Logística, lançado pela presidente Dilma Rouseff em agosto de 2012.
A ferrovia que tem maior potencial de transporte- será construída ao lado do trecho Norte do Rodoanel, sendo alguns trechos em túnel. Isso tende a diminuir custos e impacto ambiental.
O tramo Norte, quando concluído, será responsável por 90% da demanda do Ferroanel. De acordo com as projeções, esse trecho movimentará cerca de 40 milhões de toneladas de carga até 2040, sendo 24 milhões com destino a Santos. Para chegar aos terminais santistas, os trens terão de passar por uma linha segregada em construção pela MRS que dá acesso à Paranapiacaba e a partir dali, a carga tem de descer pelo sistema de cremalheira da MRS.
Aumentando a malha - Os governos federal e estadual decidiram que o Ferroanel será composto por três trechos Norte, Sul e Noroeste de aproximadamente 200 km de extensão. O custo da construção deve superar R$ 2 bilhões - valor sem as compensações ambientais e sociais impostas ao empreendimento, que vai resolver um grave conflito entre trens de passageiros e de carga dentro da cidade de São Paulo.
O tramo Sul
A obra é defendida pelo governo estadual e deverá ser a segunda a ser construída, tendo demanda de aproximadamente 5 milhões de toneladas. A Dersa já elaborou projeto, margeando o Rodoanel Sul, entre a Estação Evangelista de Souza e a cidade de Ribeirão Pires. Quando o Rodoanel foi desenvolvido, o estado definiu um traçado de quase 30 km para o Ferroanel. Há uma faixa adicional de 160 metros que já está desapropriada.
O tramo Sul é prioritário para a economia do estado, já que capta um grande volume de carga do Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de outras regiões de São Paulo. Mas, com os programas de investimentos da CPTM, para o transporte de passageiros, o tramo Norte também passou a ser urgente.
O tramo Noroeste, que ligará a malha até Evangelista de Souza (ainda em definição), deverá ser o último a ser construído e seu cronograma dependerá da demanda, prevista inicialmente em 3 milhões de toneladas. Hoje, a decisão é de fazer os três trechos, sendo o Norte e Sul com prioridades na construção.
Contrato de concessão
A meta é assinar contratos de concessão para 2,6 mil novos km de ferrovias até julho de 2013. Essas linhas são apenas a primeira etapa de um programa “sem precedentes” para o setor, segundo o ministro dos Transportes, Paulo Passos. A primeira fase engloba investimentos que buscam resolver o principal gargalo logístico do país atualmente: a travessia de cargas pela região metropolitana de São Paulo. Dentro dos 2,6 mil km estão a concessão dos tramos norte e sul do Ferroanel de São Paulo, além de um novo acesso ferroviário ao porto de Santos.
O limite para a entrega da obra é 2015. Outro trecho da primeira fase prevê a ligação de Lucas do Rio Verde (MT) a Uruaçu (GO). É a chamada Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico).
A entrega dos estudos e modelagens da obra do Ferroanel devem acontecer em junho de 2013. Os estudos definirão o modelo operacional (tramo Norte com 66 km e Sul com 55,3 km e malha de acesso ao porto de Santos), com as diretrizes para transpor a região metropolitana, os acessos às plataformas logísticas, as segregações das linhas de carga e passageiros e o acesso ao porto de Santos, o maior da América Latina. O projeto inclui o estudo de demanda de cargas para a região metropolitana, que definirá o modelo de financiamento e o tipo de concessão (privada ou público-privada) que será adotada.
Investimento: Os estudos estão avaliados em R$ 4 milhões
Investimento/construção: R$ 2 bilhões
Projeto Serra Sul (planejada) – O projeto prevê um ramal ferroviário de 100 km de extensão, que ligará a mina Serra Sul à EF Carajás. Atualmente, estão sendo realizados serviços de terraplenagem e construção de uma estrada de acesso, enquanto as licenças ambientais não são emitidas. O início das operações está previsto para 2016.
A Vale está investindo cerca de R$ 16,4 bilhões no desenvolvimento da mina e usina de processamento, localizados na Serra Sul de Carajás, no Pará. A mina tem capacidade estimada de produzir 90 milhões de toneladas de minério de ferro/ano. O minério será transportado em correias de 30 a 40 quilômetros para áreas sem restrições ambientais.
Com o aval para construção de Serra Sul, a Vale pode elevar a produção do Sistema Norte dos atuais 109 milhões de toneladas para 230 milhões de toneladas. Para isso, conta ainda com o reforço de 40 milhões de toneladas de Serra Norte. Em 2017, a empresa deve produzir 460 milhões de toneladas, considerando que a produção (total - sistema Norte e Sul) hoje está na casa de 310 milhões.
Corredor ferroviário de Santa Catarina – (planejada) O corredor ferroviário de Santa Catarina terá 872 km de extensão entre Itajaí e Dionísio Cerqueira, na fronteira com a Argentina.
Estudos iniciais preveem seis terminais intermodais, sete pátios de cruzamento, quatro pátios de formação, 102 pontes ferroviárias (23,9 km), nove túneis (53,3 km), 34 viadutos rodoviários (560 m) e 78 viadutos ferroviários (24,7km). Investimento: R$ 3,1 bilhões
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