A primeira etapa das obras de ampliação da Marginal Tietê, principal corredor viário da cidade de São Paulo, foi entregue no dia 27 de março, beneficiando os motoristas que trafegam na cidade de São Paulo e também os que chegam do interior. Com a ampliação, a redução no tempo das viagens pela via expressa é calculada em 33%. O empreendimento faz parte do Complexo Anhanguera, que sofreu intervenções nas principais saídas da Rodovia Anhanguera (SP-330) no trecho da Grande São Paulo, entre o km 11 (início da Marginal Tietê) e o km 19, em Osasco. Com a entrega do último viaduto, todo o complexo da intersecção da Rodovia com a Marginal Tietê está concluído.
A Marginal Tietê é uma das pistas urbanas mais movimentadas do mundo. Por ela passam cerca de 1,2 milhão de veículos por dia. Seis por cento de toda a carga do País passa por suas faixas diariamente.
As obras deverão trazer redução de congestionamentos e do tempo de viagem, não só na própria Marginal Teitê como para todo o sistema viário da cidade. O benefício é para a população da capital e também de motorist
A primeira etapa das obras de ampliação da Marginal Tietê, principal corredor viário da cidade de São Paulo, foi entregue no dia 27 de março, beneficiando os motoristas que trafegam na cidade de São Paulo e também os que chegam do interior. Com a ampliação, a redução no tempo das viagens pela via expressa é calculada em 33%. O empreendimento faz parte do Complexo Anhanguera, que sofreu intervenções nas principais saídas da Rodovia Anhanguera (SP-330) no trecho da Grande São Paulo, entre o km 11 (início da Marginal Tietê) e o km 19, em Osasco. Com a entrega do último viaduto, todo o complexo da intersecção da Rodovia com a Marginal Tietê está concluído.
A Marginal Tietê é uma das pistas urbanas mais movimentadas do mundo. Por ela passam cerca de 1,2 milhão de veículos por dia. Seis por cento de toda a carga do País passa por suas faixas diariamente.
As obras deverão trazer redução de congestionamentos e do tempo de viagem, não só na própria Marginal Teitê como para todo o sistema viário da cidade. O benefício é para a população da capital e também de motoristas do interior do estado e do restante do País que utilizam a Marginal para acessar as rodovias que cruzam o município.
Além da diminuição dos congestionamentos, após sua conclusão, a nova Marginal, contratada pelo Consórcio Desenvolvimento Viário, sob administração da Dersa, vai gerar economia estimada em 1,5 milhão de litros de combustível por ano, ou seja, contribuirá significativamente para a redução da emissão de poluentes.
O projeto custou R$ 1,3 bilhão e gerou 12 mil empregos entre diretos e indiretos. As obras foram realizadas em tempo recorde: iniciaram-se em junho de 2009 e consumiram nove meses. Foram construídas duas novas pistas cada uma com três faixas em cada sentido, que, somadas, perfazem um total de 46 km de extensão. Além das novas faixas, essa primeira etapa incluiu o prolongamento das faixas de acesso de cinco pontes – da Vila Maria, das Bandeiras, da Casa Verde, do Limão e da Freguesia do Ó. Inclui também o viaduto que liga as avenidas Tiradentes e Santos Dumont à pista central da Marginal.
Obra da ponte em fase final
A segunda etapa de obras tem previsão de conclusão até o final de 2010. Consiste na construção de ponte estaiada sobre o rio Tamanduateí, que ligará a Avenida do Estado às pistas central e local sentido Ayrton Senna/Castello Branco, além dos complexos viários Cruzeiro do Sul e Tatuapé.
As obras de construção da ponte entraram em fase final. Os trabalhos, que incluem a execução das obras civis, compreendendo terraplanagem, pavimentação, obras-de-arte correntes e construção da ponte, estão a cargo da Construtora Santa Bárbara.
A etapa mais complexa da obra aconteceu no dia 5 de abril, com o lançamento das vigas pré-moldadas/protendidas, utilizando como equipamento principal um guindaste, único existente na América Latina, com capacidade para 750 t, sobre pneus, em uma operação inédita dentro da cidade de São Paulo.
O guindaste possui lança treliçada com aproximadamente 105 m de comprimento, para vencer raios de trabalho de até 94 m e lançamento de vigas de até 100 t. Esse equipamento é o único existente na América Latina e a operação foi uma solução diferenciada proposta pela Santa Bárbara Engenharia. “A nossa proposta era realizar o lançamento das vigas pertinentes à superestrutura através dos guindastes com capacidades planejadas e calculadas, levando-se em consideração os raios de atuação e todo o projeto logístico, de modo a não haver interferências significativas com o alto fluxo de trânsito da Marginal”, explica o engenheiro Andre de Barros, gerente de Contratos da obra.
Para a execução dessa ação, a Santa Bárbara Engenharia – empresa mineira que atua há mais de 40 anos no mercado nacional e tem mais de 1.000 obras realizadas – contou com duas empresas especializadas: Zandona Guindastes e Transportes Ltda. e Guindastes Tatuapé. Foram cerca de 50 colaboradores envolvidos – entre contratados da Santa Bárbara e terceirizados. Além do guindaste de pneus de capacidade para 750 t, para essa operação de movimentação foram utilizados ainda um guindaste de pneus de capacidade 500 t, dois guindastes de pneus de capacidade 220 t, um guindaste de pneus de capacidade 160 t, um guindaste de pneus de capacidade 100 t (todos esses de lança hidráulica) e quatro cavalos hidráulicos para transporte das vigas acopladas aos respectivos dollys.
O projeto está na fase de conclusão das fundações, com as vigas de encontro concluídas (Apoio 1 e 5) e com todas as vigas pré-moldadas protendidas (32 unidades) já executadas, inclusive 1.946 pré-lajes estocadas. Segundo Andre de Barros, além do fluxo intenso de carros e caminhões na Marginal, pelo fato de a obra estar inserida no meio do centro urbano em movimento, um dos maiores desafios enfrentados foi o alto índice de chuvas da região, durante o período das intervenções. “Isso influenciou no andamento das obras, dificultando os trabalhos em alguns momentos”, afirma.
A obra consiste ainda nos serviços para a execução de um trecho de pista entre a Ponte da Casa Verde e Ponte das Bandeiras.
Sobre o rio Tamanduateí
Com 35 km de extensão e nascendo em Mauá, o rio Tamanduateí drena grande parte da região do ABC, corta a região central da cidade de São Paulo e deságua no rio Tietê, em frente ao Parque Anhembi, sendo o principal canal de drenagem de toda essa região (323 km2).
O Tamanduateí funciona como uma grande galeria de águas pluviais, com variações bruscas em seu nível d’água, devido às precipitações pluviométricas que ocorrem com maior incidência no período de outubro a março, as quais anteriormente ocasionavam graves transtornos à população.
Plano de compensação ambiental
Durante a execução das obras, executadas pelo estado de São Paulo em parceria com a prefeitura da capital paulista, cerca de mil árvores foram retiradas e transplantadas em outros locais, em um sistema inédito no Brasil. A compensação ambiental da Marginal correspondeu a 14% do valor da obra, o que a coloca entre as maiores do mundo.
Antes da readequação viária, a Marginal contava com 4.589 árvores em toda sua extensão. Tem hoje 17.500 árvores, mais do triplo do que possuía antes das obras. Destas, 3.159 foram preservadas na própria via e incluem as do tipo exótico, como tipuana, fícus, grevilha, falsa seringueira, alfeneiro, casuarina, chorão, pata de vaca e eucalipto. Outras 1.059 foram transplantadas da frente de obras para o mais próximo possível do local da origem. As 13.446 mudas plantadas são de espécies nativas, como paineiras, jequitibás-rosa, ipês brancos e roxos, jatobás, paus-brasil, paus-ferro e sibipirunas, entre outras.
Foram plantadas outras 11 mil do total previsto de 83 mil mudas em áreas indicadas pelas oito subprefeituras vizinhas ao empreendimento: Casa Verde, Freguesia do Ó, Lapa, Mooca, Pirituba, Santana, Sé e Vila Maria. Nessas áreas também está prevista implantação de calçadas verdes, tornando permeáveis até 25 hectares de passeios públicos.
Até o momento foram transplantadas no Parque Ecológico do Tietê (PET) 26.732 mudas. Plantadas em áreas inseridas no PET são 10.370 de um total de 63 mil. O total superará as mais de 176 mil árvores previstas na compensação ambiental, correspondendo a quase 200 novas árvores por cada uma suprimida.
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