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Revista GC - Ed.77 - Março 2017
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Concessões

Indústria ferroviária aposta na renovação de concessões em 2017

A indústria ferroviária nacional acredita na possibilidade de novo incremento na produção nacional de material rodante e de via permanente, em função das novas concorrências e mudanças nos modelos de concessão, esperadas para 2017. "Os fatores mais relevantes para a competitividade da indústria metroferroviária nacional são a existência e a confirmação do programa de investimentos sem solução de continuidade e condições de participação que não privilegiem os fornecedores estrangeiros", afirma o vice-presidente para Relações Institucionais da Associação Brasileira da Industria Ferroviária (Abifer), Luiz Fernando Ferrari.

De acordo com a entidade, para 2017 a indústria de vagões, locomotivas e materiais para via permanente dependerá da continuidade dos investimentos das concessionárias RUMO, VLI, MRS e VALE, que por sua vez negociam com o governo a prorrogação antecipada de seus contratos, que vencerão em 10 anos. "Um passo extremamente importante neste sentido foi dado com a edição da MP 752. O que é preciso agora é agilizar a assinatura das prorrogações dentro do primeiro trimestre de 2017. Caso isso não ocorra, poderá haver perda de mão de obra da indústria, pois os volumes de vagões e locomotivas poderão ser os mais baixos dos últimos anos", ressalta o presidente da Abifer, Vicente Abate.

Ele revela a expectativa de que os editais possam ser lançados com maior rapidez no primeiro semestre de 2017, de forma que os leilões sejam efetivados no segundo semestre.

Apesar do PIB negativo previsto, os volumes de produção e entrega de veículos ferroviários em 2016 serão satisfatórios e ficarão dentro das previsões feitas pelos fabricantes. Deverão ser entregues 4.028 vagões (previsão 4 mil), 109 locomotivas (previsão 100) e 483 carros de passageiros (previsão 473), segundo Vicente Abate.

Serão exportados 138 carros de passageiros para a África do Sul e Argentina e 6 locomotivas para a Namíbia, já incluídos nos volumes totais acima mencionados. Materiais como rodas, grampos de fixação e truques terão exportações significativas, impactadas pelo câmbio favorável do primeiro semestre do ano.

O faturamento total do setor em 2016 ficará igual ao de 2015, que atingiu R$ 6,2 bilhões, observa o diretor. Em carros de pass


A indústria ferroviária nacional acredita na possibilidade de novo incremento na produção nacional de material rodante e de via permanente, em função das novas concorrências e mudanças nos modelos de concessão, esperadas para 2017. "Os fatores mais relevantes para a competitividade da indústria metroferroviária nacional são a existência e a confirmação do programa de investimentos sem solução de continuidade e condições de participação que não privilegiem os fornecedores estrangeiros", afirma o vice-presidente para Relações Institucionais da Associação Brasileira da Industria Ferroviária (Abifer), Luiz Fernando Ferrari.

De acordo com a entidade, para 2017 a indústria de vagões, locomotivas e materiais para via permanente dependerá da continuidade dos investimentos das concessionárias RUMO, VLI, MRS e VALE, que por sua vez negociam com o governo a prorrogação antecipada de seus contratos, que vencerão em 10 anos. "Um passo extremamente importante neste sentido foi dado com a edição da MP 752. O que é preciso agora é agilizar a assinatura das prorrogações dentro do primeiro trimestre de 2017. Caso isso não ocorra, poderá haver perda de mão de obra da indústria, pois os volumes de vagões e locomotivas poderão ser os mais baixos dos últimos anos", ressalta o presidente da Abifer, Vicente Abate.

Ele revela a expectativa de que os editais possam ser lançados com maior rapidez no primeiro semestre de 2017, de forma que os leilões sejam efetivados no segundo semestre.

Apesar do PIB negativo previsto, os volumes de produção e entrega de veículos ferroviários em 2016 serão satisfatórios e ficarão dentro das previsões feitas pelos fabricantes. Deverão ser entregues 4.028 vagões (previsão 4 mil), 109 locomotivas (previsão 100) e 483 carros de passageiros (previsão 473), segundo Vicente Abate.

Serão exportados 138 carros de passageiros para a África do Sul e Argentina e 6 locomotivas para a Namíbia, já incluídos nos volumes totais acima mencionados. Materiais como rodas, grampos de fixação e truques terão exportações significativas, impactadas pelo câmbio favorável do primeiro semestre do ano.

O faturamento total do setor em 2016 ficará igual ao de 2015, que atingiu R$ 6,2 bilhões, observa o diretor. Em carros de passageiros não houve nenhuma nova encomenda em 2016 e alguns projetos já contratados tiveram seus cronogramas de entrega revisados. Neste último caso, foram produzidos cerca de 100 carros adicionais, que não puderam ser entregues devido à solicitação do cliente.

Em 2016 houve apenas uma concorrência no Brasil, de 8 trens para a Linha 13 da CPTM (Aeroporto de Guarulhos), para a qual ainda não há um vencedor, explica Ferrari.

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