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Revista GC - Ed.13 - Março 2011
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Especial Nordeste / Energia Eólica

Inaugurado Parque eólico Alegria I

Foi inaugurado oficialmente, no dia 24 de fevereiro, em Guamaré, no Rio Grande do Norte, o Parque Eólico Alegria I, do grupo empreendedor New Energy Options, controlado pela empresa Multiner S.A.  O Alegria I possui capacidade instalada de 51,2 MW e iniciou operação comercial em dezembro de 2010. A segunda etapa do projeto, o Alegria II, está atualmente em construção e entrará em operação comercial no segundo semestre deste ano.

Resultante de um investimento total de R$ 330 milhões, o parque Alegria decorre da chamada “fase zero” destes projetos no Brasil - como parte do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica), instituído em abril de 2002 pelo Governo Federal. Na época não se acreditava na viabilidade da fonte eólica como acontece hoje, nem havia leilões para compra de energia advinda de fontes alternativas. Tudo era novo e desafiador. Por esta razão, Alegria encontrou todos os obstáculos imagináveis, inerentes à fase desbravadora do setor eólico nacional, vencendo cada um deles. Tanto que chegou a ser apelidado por diversas vezes de “Tris


Foi inaugurado oficialmente, no dia 24 de fevereiro, em Guamaré, no Rio Grande do Norte, o Parque Eólico Alegria I, do grupo empreendedor New Energy Options, controlado pela empresa Multiner S.A.  O Alegria I possui capacidade instalada de 51,2 MW e iniciou operação comercial em dezembro de 2010. A segunda etapa do projeto, o Alegria II, está atualmente em construção e entrará em operação comercial no segundo semestre deste ano.

Resultante de um investimento total de R$ 330 milhões, o parque Alegria decorre da chamada “fase zero” destes projetos no Brasil - como parte do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica), instituído em abril de 2002 pelo Governo Federal. Na época não se acreditava na viabilidade da fonte eólica como acontece hoje, nem havia leilões para compra de energia advinda de fontes alternativas. Tudo era novo e desafiador. Por esta razão, Alegria encontrou todos os obstáculos imagináveis, inerentes à fase desbravadora do setor eólico nacional, vencendo cada um deles. Tanto que chegou a ser apelidado por diversas vezes de “Tristeza” ou “Alergia”.

Devido ao seu ineditismo, em 2003, o projeto teve que enfrentar até mesmo problemas com a limitação de fornecedores de equipamentos. Para complicar a situação, ocorreram dificuldades na estruturação financeira junto a bancos estatais, a qualificação e legitimação dos proprietários das terras, conflitos fundiários posteriores, superposição com parques vizinhos posteriormente projetados, requerimentos arqueológicos regionais, sem falar em um processo muito lento de licenciamento ambiental.

Na tentativa de manter os prazos previstos no cronograma, muitos equipamentos tiveram até mesmo que ser montados de madrugada, na época dos ventos fortes, que atrapalhavam a operação dos guindastes. E após quatro adiamentos de prazo, os ventos passaram a movimentar as pás das hélices de captação de Alegria I, em dezembro passado.

Para a montagem do parque eólico de Alegria I, a New Energy Options adquiriu da Vestas, empresa dinamarquesa líder mundial em tecnologia para geração de energia eólica, 31 aerogeradores, que chegaram ao Brasil pelo Porto de Suape, em Pernambuco. Outros 61 aerogeradores serão instalados na usina Alegria II. Para a conclusão dessa segunda etapa do complexo eólico, a New Energy Options conseguiu financiamento de R$ 398 milhões com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

 

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